O livro de Alberto Vaz da Silva, editado pela Assírio & Alvim, com prefácio de Maria Velho da Costa e posfácio de José Tolentino de Mendonça, será apresentado por Guilherme d’Oliveira Martins e pela filha da poetisa portuguesa, Maria Sousa Tavares, na próxima quarta-feira, às 18h30, no Centro Nacional de Cultura.
Nesta época mágica, não só pelas mensagens, mas também pelos valores humanos e de solidariedade, que se sentem em cada canto, a Redacção DAPRAIADAGRANJA vem por este meio desejar-lhe um FELIZ NATAL.
Se calhar sem nos conhecermos pessoalmente, mas cientes de que só temos razão de existir porque você nos Lê…. OBRIGADO… e…
O Natal não deixa ninguém indiferente, nem mesmo os grandes nomes das letras nacionais, que também escreveram sobre o tema nas suas carreiras. Vasco Graça Moura reuniu no livro «As Mais Belas Histórias Portuguesas de Natal» 15 textos assinados por Alexandre O´Neill, Altino Tojal, Alves Redol, Fialho de Almeida, João Gaspar Simões, José Rodrigues, Miguéis, José Saramago, Maria Judite de Carvalho, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andresen, Urbano Tavares Rodrigues e Vitorino Nemésio. O Diário Digital, com a colaboração da Quetzal, que edita a obra, deixa aqui «Os três reis do Oriente», de Sophia de Mello Breyner Andresen. Para todos, um FELIZ NATAL!!!
«Possa este conjunto proporcionar aos leitores o prazer e as surpresas que eu mesmo tive ao reler e organizar sequencialmente textos em que nunca tinha pensado na perspectiva de uma antologia a qual, nesta segunda edição, integra nada menos de quinze textos que, não obstante seleccionados desde o início, não tinha sido possível incluir na anterior», escreve Vasco Graça Moura na introdução de «As Mais Belas Histórias Portuguesas de Natal».
Leia aqui o conto «Os três reis do Oriente», de Sophia de Mello Breyner Andresen. ver em DIÁRIO DIGITAL
Mário Soares, Júlio Pomar, Eduardo Lourenço, Manoel de Oliveira, Carlos do Carmo e Ruy de Carvalho estão reunidos no livro «Rostos da Portugalidade», que a Nova Vega vai lançar em Janeiro. Organizado por Luís Machado, a obra coloca em letras as principais ideias das tertúlias realizadas entre Setembro e Novembro de 2009 no Martinho da Arcada.
«Rostos da Portugalidade», organização de Luís Machado «Este livro nasce do ciclo de tertúlias intitulado «Rostos da Portugalidade» que Luís Machado organizou, de Setembro a Novembro de 2009, no Martinho da Arcada, o histórico café da Praça do Comércio, com o intuito de manter vivo o café mais antigo de Lisboa. A escolha criteriosa dos convidados que deram corpo a «Rostos da Portugalidade» acabou por ser também um pretexto para prestar uma justa e merecida homenagem a figuras públicas que, pelo seu percurso de vida exemplar, muito contribuíram para honrar e dignificar a cultura em Portugal e no Mundo. Mais do que confissões à mesa de um café, os testemunhos contidos neste livro transmitem-nos o conhecimento de pessoas sábias, com uma invulgar e admirável postura de humildade, que, pela sua idade madura, viveram intensamente o século XX e generosamente partilharam connosco as suas experiências singulares. «Rostos da Portugalidade», muito para além de um livro de entrevistas, é um exercício de cidadania que decerto contribuirá para acrescentar mais algumas páginas aos anais da cultura portuguesa»
ver em DIÁRIO DIGITAL http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=186&id_news=426660
A Barraquinha da Praia da Granja, em Vila Nova de Gaia, tem uma vantagem óbvia. Como fica em cima do areal, o derrotado da noite pode sempre dar um passeio a pé junto ao mar para afogar (apenas) as mágoas. Dispõe de um ecrã gigante e serviço de snack bar. A paisagem é excelente, o estacionamento é abundante e fica longe dos tradicionais aglomerados de adeptos. Esplanada Fernando Ermida, Granja, Vila Nova de Gaia
Lisboa, 16 Dez (Lusa) -- "Evocação de Sophia", assim se chama o livro com excertos de poemas e cartas de Sophia interpretados por Alberto Vaz da Silva, um "jardineiro da alma", segundo afirmou hoje o poeta José Tolentino Mendonça, autor do posfácio da obra.
Além de se debruçar sobre aspectos da vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), como as casas onde morou, as viagens que fez, a resistência ao salazarismo e a luta pela liberdade e pela justiça, o livro, editado pela Assírio & Alvim, inclui ainda um capítulo sobre "O Tema Astrológico" e outro sobre "A Escrita de Sophia", uma análise da sua caligrafia.
No posfácio, escreveu Tolentino Mendonça que este é "um livro sobre jardins. Os que nos precedem, os que formam sem sabermos a nossa alma e os seus declives, os que silenciosamente se avistam nas várias formas de grafia, desde aquela que cintila na vastidão silenciosa dos céus (e que também nos pertence), à nossa grafia íntima, feita de arranhões, de registos digitais, de textos, de crateras", e hoje, na apresentação da obra, disse que o que o fascinou foi, sobretudo, "esse extraordinário jardineiro da alma que é Alberto Vaz da Silva".
ver notícia em LUSA http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10466710.html
Sinopse Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) é uma das figuras mais importantes da cultura portuguesa e a sua obra já ultrapassou as fronteiras do nosso país. A sua marca é forte e perene e tem tocado sucessivas gerações de leitores. Fernando Pinto do Amaral conta quem foi Sophia e destaca alguns traços da sua obra procurando dar o seu testemunho pessoal aos mais novos. A linguagem simples em que está escrito, os excertos escolhidos e as ilustrações maravilhosas de Fernanda Fragateiro dão a conhecer da melhor maneira, a todo o tipo de leitores, quem foi Sophia.
O encenador, escritor e artista plástico António Pedro completaria hoje o 100.º aniversário(faleceu em 1966, aos 57 anos).
Para assinalar a data, o Museu Soares dos Reis, no Porto, oferece hoje uma visita ao seu espólio, às 15 horas.
Figura multifacetada, António Pedro desenvolveu uma actividade artística transversal que tocou praticamente todas as áreas.
O Museu Soares dos Reis tem em sua posse desde o ano 2000, em regime de depósito, uma pequena colecção de desenhos e peças de cerâmica de autoria de António Pedro, pertencente a Daniela Santos Costa.
Ao pretender assinalar o dia em que se assinalam os 100 anos do nascimento de António Pedro, o Museu Soares dos Reis promove esta tarde, a partir das 15 horas, uma visita guiada a este pequeno conjunto de cerâmicas e desenhos, numa evocação simbólica da memória do artista.
António Pedro nasceu na Cidade da Praia, em Cabo Verde, a 9 de Dezembro de 1909 e faleceu em Moledo, Caminha, a 17 de Agosto de 1966.
A sua vida académica passou pelo Instituto Nuno Álvares da Companhia de Jesus, em La Guardia, tendo frequentado as faculdades de Direito e de Letras, em Lisboa, não concluíndo qualquer curso. Em Paris estudou no Instituto de Arte e Arqueologia da Sorbonne.
Foi director do Teatro Apolo, em Lisboa, e o primeiro director artístico do Teatro Experimental do Porto, entre 1953 e 1961. Seria também crítico de arte e cronista da BBC, em Londres.
Esteve ao lado de Mário Cesariny como percursor do movimento surrealista português.
Viveu os últimos anos de vida em Moledo, perto de Caminha. A maior parte da sua obra plástica perdeu-se na sequência de um incêndio no seu ateliê.
Francisco Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca completamente esclarecidas, quando o avião no qual seguia se despenhou em Camarate, pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro. Juntamente com ele faleceu o Ministro da Defesa, o democrata-cristãoAdelino Amaro da Costa, bem como a sua companheira Snu Abecassis, para além de assessores, piloto e co-piloto.
Nesse mesmo dia, Sá Carneiro gravara uma mensagem de tempo de antena onde exortava ao voto no candidato apoiado pela AD, ameaçando mesmo demitir-se caso Soares Carneiro perdesse as eleições (o que viria de facto a suceder três dias mais tarde, sendo assim o General Eanes reeleito para o seu segundo mandato presidencial). Dada a sua trágica morte, pode-se muito bem especular sobre se teria ou não demitido em função dos acontecimentos subsequentes…
Vinte e oito anos depois dos acontecimentos, contudo, continuam a existir duas teses relativas à sua morte: a de acidente (eventualmente motivado por negligência na manutenção do avião), ou a de atentado (neste último caso, desconhecendo-se quem o perpetrara e contra quem teria sido ao certo - Sá Carneiro ou Amaro da Costa).
NÃO TEM NENHUM JEITO RUAS COMO RUA DA PRAIA NOVA que ninguém sabe o que é na PRAIA DA GRANJA OU OUTRAS -........PARA QUANDO RUA SÁ CARNEIRO?
Baião, Porto, 05 Dez (Lusa) - A antiga ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, vai regulamentar um prémio de mérito cultural com o nome de Eça de Queiroz, que terá o objectivo de distinguir "diversas expressões culturais", disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Baião.
ESTE TERRENO COMPRADO PARA FAZER UMA POUSADA DA JUVENTUDE PARA A mocidade portuguesa ANTES DO 25 DE ABRIL
QUE VAI DA AVª DAS ÁRVORES ATÉ Á AVª MARCHAL GOMES DA COSTA JUNTO QUASE Á ESCOLA EB1 NÃO SERVE PARA centro cultural DA granja MESMO EM FRENTE À QUINTA DO BISPO
pois defacto só a ASSEMBLEIA tem História na GRANJA,não tinha o CLUB RECREATIVO porque era do contra apesar de muitos Granjolas lá tivessem feito teatro e usado a BIBLIOTECA
Só mesmo a assembleio pois tem um projecto feito por um arquitecto iluminado que é cunhado de um elemento do PSD e da JUNTA DE FREGUESIA
Autor : Miguel Ângelo Pinto E-mail : miguel.pinto@grandeportoonline.pt Data : 23-10-2009 - 11:10 Foto : António Rilo
A Câmara Municipal de Gaia está a ponderar instalar a Assembleia Municipal no histórico edifício da Assembleia da Granja. Actualmente em ruínas, o imóvel é de propriedade privada e mantém, há muito tempo, uma placa na fachada que indica obras de edificação. No entanto, os trabalhos de reconstrução nunca avançaram, o que dá margem de manobra à autarquia para conseguir um acordo que vise a passagem do edifício para a posse do município.
Refira-se que a alguns metros, o antigo Hotel da Granja, também uma referência histórica no local, foi transformado num condomínio de luxo, tendo a construção respeitado o mais possível a traça original do edifício. A instalação da Assembleia Municipal de Gaia na Granja obedece, assim, a um princípio de descentralização política no concelho, dando vida nova a um espaço que durante perto de um século foi um verdadeiro pólo de cultura e lazer na cidade.
Aliás, a construção do futuro centro cívico de Gaia, cujos trabalhos, fronteiros à Câmara Municipal já se iniciaram, obrigará a uma alteração radical da paisagem citadina, com artérias rodoviárias a serem afectas em exclusivo ao trânsito pedonal, prevendo-se como possível a desafectação de alguns edifícios na zona que albergam serviços municipais. Um deles será o edifício que há longos anos alberga a Assembleia Municipal de Gaia, na Rua General Torres.
Imóvel centenário
As origens da Assembleia da Granja remontam a 1869, ano em que Fructuoso Ayres, um empreendedor homem das beiras que esteve na génese da Granja como praia de banhos, mandou construir abaixo da linha férrea, em frente à primitiva estação, uma casa de rés-do-chão, cave e uns quartos assotados. Os baixos foram, desde logo, destinados para a Casa da Assembleia, ficando a parte alta para aluguer. Segundo a descrição feita por António Sande e Castro, no seu livro «A Granja de todos os tempos», a Assembleia inicial “tinha telhado de duas águas, as paredes pintadas com faixas encarnadas e um pequeno terraço à frente vedado com grade de ferro pelo lado nascente; a ele davam acesso duas escadas viradas ao norte e ao sul.
Em frente da casa estava a cancela de entrada à estação. A Assembleia, dizia Fructuoso Ayres, destinava-se a reunir em agradável convívio as pessoas, bastantes, que aqui vinham veranear”. Mas esta Assembleia iria durar pouco tempo. A 8 de Agosto de 1876 era inaugurado um novo edifício, o mesmo que chegou até aos nossos dias em ruínas. A 16 de Outubro desse ano, no cartório do tabelião Tibério Mendes, do Porto, assinou-se a escritura outorgando os estatutos da Companhia da Assembleia da Granja SARL, estatutos esses que a 1 de Novembro eram publicados no Diário do Governo.
Tinha um gabinete de leitura, uma sala de jogo, onde imperavam o whist e o voltarete, sendo quase incontáveis as representações teatrais e os concertos que ali tiveram lugar,Durante mais de um século foi palco de grandes festas e, durante muito tempo, o único ponto de reunião e convívio na praia da Granja.
Nova vida
Este ideia da Câmara de Gaia, anunciada durante a campanha eleitoral de Luís Filipe Menezes como um dos 48 projectos para os próximos 48 meses, pode assim devolver a dignidade devida a um imóvel que faz parte da memória colectiva do concelho.
Câmara de Gaia ameaça expropriar edifício do centro cultural Assembleia da Granja
Por Aníbal Rodrigues
A Câmara de Gaia prevê ainda concretizar alguns melhoramentos a nível de arruamentose passeios na zona da Praia da Granja, que já foi uma estância balnear das elites portuguesas
Está decidido. O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, quer instalar a Assembleia Municipal de Gaia no histórico edifício da Assembleia da Granja, mesmo que para isso seja necessário expropriar o imóvel. "Esta câmara decidiu que a Assembleia da Granja fica no domínio público, que venha a servir a Assembleia Municipal de Gaia e, no intervalo, um espaço cultural", afirmou Luís Filipe Menezes ao PÚBLICO.
Nesta altura, o autarca já deu instruções para que os serviços da câmara iniciem um processo negocial com o proprietário da Assembleia da Granja, com o objectivo de adquirir o edifício, actualmente em ruínas e para onde até já esteve aprovado um lar de terceira idade, que nunca se concretizou. "Dei instruções para que se procure chegar a um acordo", adianta Menezes. Mas, se o município não conseguir encontrar uma solução que agrade às duas partes, isso não deverá impedir a câmara de prosseguir com o que delineou para aquele espaço. "Não há acordo, a autarquia tem o direito de partir para a expropriação", resume o autarca.
Menos certo será o destino a dar ao edifício onde funciona a actual Assembleia Municipal de Gaia. "Pode ser demolido ou ficar para serviços municipais", equaciona o presidente da câmara.
Luís Filipe Menezes garante ainda que a Câmara de Gaia não descura a restante envolvente da Praia da Granja, que, no final do século XIX e princípio do século XX, foi um dos locais de veraneio preferidos pelas elites portuguesas, principalmente desde que foi construída a estação de caminho-de-ferro. Vultos da literatura portuguesa como Eça de Queiroz ou Sophia de Mello Breyner tiveram lá casa. A casa do autor de Os Mais foi entretanto demolida, o que suscitou polémica. A Praia da Granja foi também frequentada por outros contemporâneos de Eça de Queiroz, como Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Antero de Quental ou Guerra Junqueiro.Durante décadas, a Assembleia da Granja foi o principal espaço de convívio desta afamada e exclusivista praia nortenha. Para além da leitura e de uma sala de jogo, os seus frequentadores puderam desfrutar de inúmeros concertos musicais, peças de teatro e festas.
Como nos Campos Elísios
"Nós construímos a nova piscina da Granja coberta, recuperámos a descoberta e fizemos a marginal", recorda Luís Filipe Menezes em relação à Praia da Granja, situada na freguesia de São Félix da Marinha. O autarca acredita que estas obras estimularam também os particulares. "Hoje, mais de 50 por cento das casas da Granja estão recuperadas e habitadas", constata.
Menezes acredita que a transferência da Assembleia Municipal de Gaia para o mais do que centenário edifício da Assembleia da Granja será mais um contributo para que a zona recupere fulgor. Para além desta obra mais emblemática, conta ainda realizar algumas obras ao nível de arruamentos e de passeios. Desengane-se desde já quem pensar que os passeios da Granja poderão ser revestidos a granito ou outro material. Menezes garante que serão em saibro: "A ideia é apostar no bucólico, no romântico. E não é só para poupar dinheiro, é porque é o mais adequado." Dá o exemplo dos Campos Elísios, em França, onde também existem passeios em saibro.
O autarca falava em Tormes, onde quinta-feita se iniciou um colóquio internacional com a participação de dezenas de investigadores e curiosos da obra do romancista
O presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro, anunciou quinta-feira a criação de um prémio de mérito cultural, com o nome de Eça de Queiroz, com o objectivo de distinguir “projectos de mérito em várias áreas da Arte”. O autarca falava em Tormes, onde quinta-feita se iniciou um colóquio internacional com a participação de dezenas de investigadores e curiosos da obra do romancista. José Luís Carneiro referiu que a tarefa de estruturar o prémio de mérito cultural está entregue à antiga ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, especialista na obra de Eça de Queiroz. “Já era tempo de uma figura ímpar, como Eça de Queiroz, ter um prémio com o seu nome, por tudo o que representa na nossa cultura e literatura. Esta é também uma forma de evidenciar o relevo desta instituição que trabalha todos os dias para manter viva a obra queirosiana”, disse José Luís Carneiro, dirigindo-se a Isabel Pires de Lima, presente no evento. Antes, a presidente do Conselho de Administração da FEQ, Maria da Graça Salema de Castro, deu as boas-vindas aos participantes: “sejam bem-vindos a este que é o mais alto lugar queirosiano, que é também a vossa casa”, notou citando o autor Campos Matos. A iniciativa “Sendas Queirosianas” vai na sua primeira edição e tem como tema “Os Estudos Queirosianos – Desafios Actuais”. Até sábado são esperadas dezenas de participantes para assistir a uma quinzena de conferências.
"Sendas Queirosianas" reúne diversos estudiosos para debater, de hoje, quinta-feira, a sábado, em Baião, obra do escritor
A iniciativa "Sendas Queirosianas/Colóquios Internacionais de Tormes" arranca hoje e decorre até depois de amanhã, na Fundação Eça de Queiroz, em Tormes, Baião. Vários especialistas nacionais e estrangeiros debatem a obra do escritor.
Começa às 14.30 horas a primeira edição de "Sendas Queirosianas/Colóquios Internacionais de Tormes", uma organização da Fundação Eça de Queiroz (FEQ) com o apoio da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A edição inaugural vai centrar-se sobre uma temática genérica, mas interpeladora, ao propor o tema "Os estudos queirosianos - desafios actuais".
Trata-se de uma iniciativa que, segundo os organizadores, pretende contribuir para a reflexão em torno e a partir da obra de Eça de Queiroz e do espaço mítico de Tormes. Para esse efeito, o objectivo é congregar estudiosos e investigadores da literatura, homens da cultura e das artes, professores e promotores culturais e agentes ligados às causas do ambiente e do mundo rural.
Assim, a FEQ quer imprimir regularidade a essa reflexão, que terá formatos diversos conforme o mote congregador de cada edição das "Sendas Queirosianas/Colóquios Internacionais de Tormes".
O colóquio é aberto ao público e funcionará em diversas sessões plenárias, reunindo na região um número razoável de estudiosos da obra do autor.
Entre os participantes, contam-se a ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima e Fátima Marinho, ambas professoras da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Izabel Margato, da Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil; Jordi Cerdá, da Universidade de Barcelona, Espanha, e Luís Fagundes Duarte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, entre outros.
O primeiro colóquio tem lugar às 15 horas. Presidido por Isabel Pires de Lima, conta com a intervenção de Álvaro Manuel Machado, que abordará o tema "Eça, a geração de 70 e a dicotomia cidade-campo", e com a de Teresa Pinto Coelho, que falará sobre "Eça de Queiroz e a cultura inglesa, novas perspectivas de estudo". Por seu lado, Isabel Margato fará uma intervenção subordinada ao título "O lugar tenso da modernidade nas 'cenas da vida portuguesa' de Eça de Queiroz".
Num outro painel de intervenções, que está previsto começar às 17.30 horas e é presidido por António Lourenço, falarão Miguel Real, sobre "O contexto filosófico e cultural do último Eça"; Irene Fialho ("Fradique, de novo") e Miguel Lume, sobre "Portugal e os portugueses em Eça de Queiroz".
Amanhã, os trabalhos terão inicío às 9.30 horas, com a interveção de Maria João Simões, acerca de "As estratégias realistas ao jogo paródico", seguindo-se Vicente Arsillo, que falará sobre "José Matias: o alibi e o espelho", e Alfredo Matos, que fará uma intervenção sobre "Eça de Queiroz, uma biografia, considerações sobre o género biográfico".
Ainda da parte da manhã, a partir das 11.30 horas, António Lourenço falará sobre "Eça de Queiroz e o naturalismo" e Isabel Pires de Lima abordará o tema "Eça: a literatura como pintura".
À tarde, às 14.30 horas, iniciar-se-á outro painel, desta vez, com Francisco Sousa Neto, que questionará as "Recriações contemporâneas do Fradique eciano: diálogos intertextuais", e Maria de Fátima Marinho centrará a sua intervenção em "De Eça a Mário de Carvalho: a eternização do mandarim".
Depois de amanhã, Maria João Reynaud fará uma intervenção, subordinada a "Eça e Raúl Brandão: uma hipótese deve, em princípio, considerar-se interrogativamente", Helena Santana falará sobre "Tópsius, Teodorico e Fradique: os usos modernos da religião" e Sílvio Alves irá repensar São Cristovão no conjunto da obra queirosiana."
Projectos na incubadora de empresas de S. Félix da Marinha foram "caçados" nas escolas
NATACHA PALMA, LISA SOARES
A incubadora de empresas InovaGaia, em São Félix da Marinha, está praticamente lotada, mas os seus responsáveis continuam a recrutar jovens potenciais empresários em universidades, colégios e até escolas secundárias.
Inaugurada há menos de dois meses, a InovaGaia, inserida no Parque de Ciência e Tecnologia de S. Félix da Marinha, em Gaia, está bem perto de esgotar a lotação. Ali trabalham já cerca de 100 pessoas, na sua grande maioria jovens, muitos deles acabados de sair da universidade. Uns chegaram ali com uma mera ideia de empresa, outros já com um projecto, mas falta de meios para avançar. Outros foram pura e simplesmente recrutados.
Foi o caso de Pedro Silva e Pedro Rodrigues, sócios da CreativeBitBox, uma empresa dedicada à transformação de qualquer superfície, seja ela uma mesa, uma parede, um pedaço de chão ou uma montra, numa superfície totalmente interactiva, sem necessidade de sensores, algo que até há muito pouco tempo só era visto em filmes de ficção científica.
Os dois jovens, o primeiro de Braga e o segundo de Beja, foram os vencedores do prémio Jovem Empreendedor 2008 atribuído pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). E foi logo na cerimónia de entrega do prémio que os dois jovens foram "caçados" por Fernando Machado, director-geral da InovaGaia, qual "olheiro" do mundo empresarial.
E tal como nos clubes de futebol, o trabalho dos "olheiros" não se esgota, também o de Fernando Machado continua. É que os actuais "locatários" da incubadora têm apenas três anos para crescer e depois bater asas e há por isso que encontrar novos. Seja levando a cabo seminários, juntamente com o próprio presidente da InovaGaia, Álvaro Santos, seja em acções de promoção no ensino superior e até mesmo em colégios e escolas secundárias com cursos técnico-profissionais.
"O nosso objectivo é combater o desemprego no concelho e fazêmo-lo desafiando jovens a acabarem as licenciaturas e os mestrados e, quem sabe, a colocarem as suas teses em prática e criar empresas. Esse desafio devia ser dado a conhecer logo nas escolas secundárias, na chamada área de projecto, onde os estudantes podiam ser incentivados a criar um projecto de empresa. Nós vamos lá mostrar-lhes que, ao contrário do que possam pensar, não é assim tão difícil. Na InovaGaia, damos meios para irem mais longe", explicou Fernando Machado.
Mas não para muito mais longe. "A ideia é crescermos para os lados", gracejou António Castro, da empresa Solíndigos, dedicada às energias renováveis: "O objectivo é que, mal termine o nosso tempo na incubadora, possamos já ter condições para construirmos o nosso próprio espaço no parque tecnológico, aqui ao lado".
"Temos sentido um grande apoio ao nível da formação empresarial, na criação de sinergias entre as empresas, apoio ao acesso a financiamento.E por tudo isso queremos aqui continuar, agora na incubadora e depois no parque", concluiu António Castro.
ver em JN
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila Nova de Gaia
No estado em que se encontra a Avª Sacadura Cabral é este .....a primeira avenida pedonal de Portugal e agora vêm dizer-nos que é muito IMPORTANTE A ASSEMBLEIA DA GRANJA.
AH! AH!
Onde está a pessoa ou pessoas que vão lucrar com isso? Câmara de Gaia ameaça expropriar edifício do centro cultural Assembleia da Granja
Por Aníbal Rodrigues CM
A Câmara de Gaia prevê ainda concretizar alguns melhoramentos a nível de arruamentos e passeios na zona da Praia da Granja, que já foi uma estância balnear das elites portuguesas
Está decidido. O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, quer instalar a Assembleia Municipal de Gaia no histórico edifício da Assembleia da Granja, mesmo que para isso seja necessário expropriar o imóvel. "Esta câmara decidiu que a Assembleia da Granja fica no domínio público, que venha a servir a Assembleia Municipal de Gaia e, no intervalo, um espaço cultural", afirmou Luís Filipe Menezes ao PÚBLICO.
Nesta altura, o autarca já deu instruções para que os serviços da câmara iniciem um processo negocial com o proprietário da Assembleia da Granja, com o objectivo de adquirir o edifício, actualmente em ruínas e para onde até já esteve aprovado um lar de terceira idade, que nunca se concretizou. "Dei instruções para que se procure chegar a um acordo", adianta Menezes. Mas, se o município não conseguir encontrar uma solução que agrade às duas partes, isso não deverá impedir a câmara de prosseguir com o que delineou para aquele espaço. "Não há acordo, a autarquia tem o direito de partir para a expropriação", resume o autarca.
Menos certo será o destino a dar ao edifício onde funciona a actual Assembleia Municipal de Gaia. "Pode ser demolido ou ficar para serviços municipais", equaciona o presidente da câmara.
Luís Filipe Menezes garante ainda que a Câmara de Gaia não descura a restante envolvente da Praia da Granja, que, no final do século XIX e princípio do século XX, foi um dos locais de veraneio preferidos pelas elites portuguesas, principalmente desde que foi construída a estação de caminho-de-ferro. Vultos da literatura portuguesa como Eça de Queiroz ou Sophia de Mello Breyner tiveram lá casa. A casa do autor de Os Mais foi entretanto demolida, o que suscitou polémica. A Praia da Granja foi também frequentada por outros contemporâneos de Eça de Queiroz, como Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Antero de Quental ou Guerra Junqueiro.Durante décadas, a Assembleia da Granja foi o principal espaço de convívio desta afamada e exclusivista praia nortenha. Para além da leitura e de uma sala de jogo, os seus frequentadores puderam desfrutar de inúmeros concertos musicais, peças de teatro e festas.
Como nos Campos Elísios
"Nós construímos a nova piscina da Granja coberta, recuperámos a descoberta e fizemos a marginal", recorda Luís Filipe Menezes em relação à Praia da Granja, situada na freguesia de São Félix da Marinha. O autarca acredita que estas obras estimularam também os particulares. "Hoje, mais de 50 por cento das casas da Granja estão recuperadas e habitadas", constata.
Menezes acredita que a transferência da Assembleia Municipal de Gaia para o mais do que centenário edifício da Assembleia da Granja será mais um contributo para que a zona recupere fulgor. Para além desta obra mais emblemática, conta ainda realizar algumas obras ao nível de arruamentos e de passeios. Desengane-se desde já quem pensar que os passeios da Granja poderão ser revestidos a granito ou outro material. Menezes garante que serão em saibro: "A ideia é apostar no bucólico, no romântico. E não é só para poupar dinheiro, é porque é o mais adequado." Dá o exemplo dos Campos Elísios, em França, onde também existem passeios em saibro.
Um gato conseguiu abrir a torneira da cozinha de um apartamento na Avenida da República, em Gaia, e provocou uma inundação que mobilizou os bombeiros durante mais de duas horas.
Um vizinho do prédio deu o alerta aos bombeiros pelas 03h00, queixando-se de ter infiltrações de água no seu apartamento, vindas do andar de cima.
O chefe de serviço dos bombeiros Sapadores de Gaia explicou à agência Lusa que quando chegaram ao local ninguém abriu a porta. "Desligámos o contador da água e só mais tarde é que a inquilina nos informou que tinha sido o gato que, sozinho em casa, tinha aberto a torneira da cozinha de um só manípulo", disse Artur Marques.
Além dos danos causados no apartamento onde começou a inundação, o sétimo andar também sofreu prejuízos. Seis bombeiros, apoiados por duas viaturas, estiveram mais de duas horas no local a retirar a água.
BAIÃO: Colóquios Internacionais de Tormes sobre Estudos Queirosianos decorrem de 3 a 5 de Dezembro (26-11-2009)
Esta iniciativa, organizada pela Fundação Eça de Queiroz em parceria científica com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto
A Fundação Eça de Queiroz (FEQ)vai promover a primeira edição de 2009 das Sendas Queirosianas – Colóquios Internacionais, nos próximos dias 3, 4 e 5 Dezembro, cuja temática será “Os estudos queirosianos – desafios actuais”, onde se encontrarão vários estudiosos nacionais e internacionais da Obra de Eça de Queiroz. Esta iniciativa, organizada pela Fundação Eça de Queiroz em parceria científica com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tem como objectivo criar um novo espaço de reflexão em torno da obra do escritor Eça de Queiroz, do espaço mítico de Tormes e, simultaneamente, congregar estudiosos, investigadores da literatura, homens da cultura e das artes, professores e promotores culturais. O Colóquio, aberto ao público, funcionará em sessões plenárias e ocorrerá em Tormes, freguesia de Santa Cruz do Douro, concelho de Baião, com a presença de vários especialistas em questões queirosianas.
ver em TAMEGA ONLINE http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2701
nO pRÓXIMO SÁBADO PELAS 15HORAS SERÁ LANÇADA A REVISTA NOVA ÁGUIA sobre TEIXEIRA DE PASCOAIS na Biblioteca Municipal de ESPINHO que estará á venda e que contém um cd sobre PASCOAIS.
Ao mesmo tempo será inaugurada a EXPOSIÇÃO de FOTOGRAFIAS de JORGE CUNHA intitulada O COMBOIO DA LITERATURA com textos de MINÊS CASTANHEIRA
"Documentos inéditos, livros, objectos pessoais, fotografias pouco conhecidas de Soeiro Pereira Gomes estarão patentes a partir de 7 de Novembro numa exposição sobre o escritor no Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira
À mostra, que poderá ser vista até 14 de Março de 2010, foi dado o título de Soeiro Pereira Gomes - Na esteira da Liberdade.
A comissária da exposição, Luísa Santos, explicou à Lusa que a frase Na esteira da Liberdade foi escolhida, por um lado, por ser representativa da acção e da luta cívica e militante de Soeiro e, por outro, para aproveitar a homofonia de «esteira» com Esteiros, o título do mais importante romance escrito pelo autor.
Alguns dos documentos expostos dão a conhecer «a faceta ensaístico-política» do escritor, uma faceta «pouco conhecida», que, segundo Luísa Santos, Soeiro começou a desenvolver «quando se envolveu nas questões da cidadania, da criação de bibliotecas populares, da participação em palestras».
«Ele tinha - observou - um particular carinho por essa divulgação, que era um modo de proporcionar conhecimento a quem raramente tinha contacto com esse conhecimento, digamos, mais erudito. Ele sabia da ligação íntima entre isso e a liberdade enquanto conceito ético».
Soeiro sempre teve «o desejo secreto de ser escritor» e nesta actividade se lançou «pouco antes do início da Guerra Civil de Espanha», em 1935, com um conto num jornal que a PIDE imediatamente censurou.
Na exposição poderá ser visto um exemplar de uma pequena edição clandestina de Contos vermelhos - primeira parte, título que sugere ter sido intenção do autor publicar uma continuação.
Soeiro teria projectado escrever «dois ou três romances» - além de Esteiros e Engrenagem. Um desses textos acabou por ser de crónicas.
«Temos na exposição - referiu Luísa Santos - o bloco de notas em que ele apontava, descrevia personagens, situações, alguns enredos. Como se estivesse a delinear um romance que não teve, deduzimos nós, tempo ou ocasião de escrever».
As comemorações dos 150 anos de uma das mais famosas casas de Vinho do Porto - a Calém - culminam quinta-feira com um jantar de gala durante o qual será lançado o vinho "Special Reserve Very Old". Segundo adiantou à Agência Lusa fonte da Casa Cálem, no jantar participarão 150 convidados, os mesmos quantos os anos de actividade da empresa, incluindo parceiros de negócios, alguns dos principais clientes nacionais e estrangeiros, entidades institucionais e imprensa. Entre eles estarão Luís Figo (parceiro do grupo Sogevinus no projecto do vinho D+D), o cônsul do Espanha no Porto, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), os presidente e vice-presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e o autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes.
O Título é meu assim seria melhor pois com tanto para fazer nas Freguesias estes senhores nao fazem NADA.
". Félix da Marinha arranca seis placas que Arcozelo tinha posto nos limites. A Junta de S. Félix da Marinha, em Gaia, retirou seis placas indicativas da freguesia vizinha de Arcozelo colocadas em ruas da Granja, localidade partilhada pelas duas vilas cujas fronteiras são objecto de discussão. E a piscina está no meio da luta.
A retirada, ocorrida em vésperas de autárquicas, resultou de uma decisão unânime da Assembleia de Freguesia de S. Félix da Marinha que considerou que a Junta de Arcozelo, ao colocar as ditas placas, não respeitou a comissão conjunta de limites que há já cerca de dois anos anda a investigar sobre a fronteira entre as duas freguesias, tendo mesmo já ido consultar documentos na Torre do Tombo, em Lisboa, e ainda não chegou a uma conclusão definitiva.
A discussão não é, por isso, nova, nem menos branda por se tratarem de duas juntas sociais-democratas. Luís Oliveira, presidente da Assembleia de Freguesia de S. Félix, diz que remonta pelo menos a 1998, mas que se agravou aquando da conclusão das obras de requalificação da Piscina Municipal da Granja.
"Até aí, não se colocava sequer a questão sobre a qual freguesia pertencia a piscina. Sempre foi vista como estando em S. Félix. Aliás, temos documentação, inclusive datada de 2001, que demonstra isso mesmo", explicou o autarca.
Questionado sobre o assunto, o presidente da Junta de Arcozelo, Nuno Castro Chaves, diz que a questão nunca se colocou porque não restam dúvidas que a piscina está localizada em território da sua freguesia e que também tem documentação que o prova. "Aliás, colocar a piscina no cerne da questão dos limites é ter uma visão redutora e provinciana do problema", criticou.
Eduardo Fernandes, da família ex-concessionária do restaurante da piscina, explicou ao JN, por outro lado, que antes das obras de requalificação e da gestão passar para a Gaianima, foi sempre a Junta de S. Félix que tratou dos assuntos da piscina, nomeadamente colocando lá funcionários na bilheteira e nos balneários." (...) ver texto de Natacha Palma no Jornal de Noticias
Venezuela: Prémio Eça de Queiroz distinguirá jornalistas e personalidades luso-venezuelanas 08 de Outubro de 2009, 06:30 Caracas, 8 Out (Lusa) -- O Clube de Comunicadores Sociais Luso-venezuelanos anunciou na quarta-feira a criação do prémio Eça de Queiroz com o qual distinguirá jornalistas e personalidades que se destaquem na promoção da comunidade lusa local. O anúncio ocorreu em Caracas, durante o II Encontro Nacional do Clube de Comunicadores Sociais Luso-venezuelanos que se realizou no Hotel Gran Meliá Caracas e contou com a presença de três dezenas de participantes entre eles jornalistas e estudantes de jornalismo, representantes de clubes recreativos portugueses, organismos de beneficência e organizações de jovens luso-descendentes. O texto do regulamento do novo prémio começa por explicar que a iniciativa visa "dar destaque aos comunicadores sociais e a quem desenvolva acções em prol da comunicação social para a comunidade portuguesa na Venezuela".
"60 máquinas de bilhetes de comboio e metro foram colocadas, há dois anos e meio, em estações e apeadeiros das linhas de suburbanos do Porto. Custaram 10 milhões de euros, mas nunca funcionaram.
As sessenta máquinas colocadas nas estações das linhas suburbanas da CP Porto permitiriam, além de adquirir e carregar o Andante, comprar aquele que viria a ser um novo bilhete da CP que, tal como o do metro, poderia ser carregado.
A instalação de tais máquinas entusiasmou todos aqueles que, enquanto utentes habituais da CP e do Metro e utilizadores do Andante para os dois meios de transporte, pensaram poder comprar os bilhetes ou carregá-los onde quer que tomassem o comboio, ou seja, em estações como a da Granja ou em apeadeiros como o da Aguda. Puro engano.
É que, apesar do tempo decorrido, as ditas máquinas nunca foram postas a funcionar. Resultado: grande parte, sobretudo aquelas que se encontram ao ar livre, estão praticamente podres, tal é a quantidade de ferrugem. Muitas foram vandalizadas.
Há cerca de dois anos, o JN questionou a empresa Transportes Intermodais do Porto que explicou que as máquinas estavam ainda em fase de testes, daí algumas estarem ligadas à electricidade, e que iriam ser postas a funcionar a 1 de Março de 2008.
Foi dito que, para as máquinas estarem ligadas ao sistema central, havia que fazer a uniformização de todo o hardware e software envolvido, o que implicava, não só a instalação de fibra óptica, como até ligar alguns dos apeadeiros à rede de electricidade.
Tratava-se, explicaram, de um investimento na ordem dos 10 milhões de euros e que, além das tais 60 máquinas já instaladas, seriam colocadas mais 32.
Passado todo este tempo, e questionada desta vez a CP, fonte oficial explicou ao JN que o atraso na execução do projecto se deve a problemas surgidos durante a fase de testes, que ainda decorre, "nomeadamente ao nível da uniformização entre hardware e software". Uma garantia, porém, foi dada: as máquinas "estarão em funcionamento no decorrer do último trimestre".
Enquanto isso não acontece e tal como fizeram durante todo este tempo, os utilizadores do Andante continuam a adquiri-lo nas paragens do metro, nas Lojas da Mobilidade ou mesmo nos chamados "payshops", em muitos casos fora das estações. Curiosamente em Espinho, onde existe um Posto da Mobilidade, é possível comprar na bilheteira, mas, nas Devesas (Gaia) já não.
"Costumo ir a payshops ou compro em Espinho porque lá vou várias vezes, mas a verdade é que essas máquinas aqui na Granja dariam muito jeito. Se estivessem a funcionar, claro está", fez notar Susana Costa, estudante universitária.
"Não se compreende como é que foi gasto tanto dinheiro e as máquinas estão simplesmente encostadas. E se dessem para comprar o passe intermodal então, poupariam imenso tempo àqueles que, todos os meses, passam horas em filas na estação da Trindade", criticou Lurdes Fonseca, professora."
Aqui na foto com a MARLENE SOUSA e a FERNANDINHA,catequista, a CININHA também minha catequista e a melhor modista da GRANJA.Faleceu hoje dia 21 de Setembro e vai fazer-nos muita falta o seu espirito e AMIZADE.PAZ Á SUA ALMA
A Câmara de Gaia decidiu integrar a empresa SimDouro, que irá tratar os esgotos de nove concelhos do Grande Porto. Menezes fala em solidariedade municipal, a CDU alertou para "aumentos de tarifário" e o PS diz ser "uma excelente iniciativa".
O sistema, criado pelo Governo Julho, vai assegurar o tratamento dos esgotos de sete municípios do Grande Porto que ainda não dispõem de rede em alta. As Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Gaia e da Maia têm excesso de capacidade e receberão os efluentes daqueles concelhos.
"Há municípios do interior norte do distrito do Porto, onde o saneamento é muito complicado e caro de implementar. Assim, será o Estado, através da SimDouro, a fazer o saneamento. Municípios como Gaia associam-se, libertando as suas ETAR para tratar os resíduos. Somos compensados por isso e não vendemos nada. É como que um aluguer das nossas ETAR", referiu o presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes. A Autarquia receberá, como compensação financeira, mais de 23 milhões de euros.
Para a CDU, no entanto, "cria-se uma salvadora almofada financeira de algumas dezenas de milhões de euros, que permitirá manter as aparências mais algum tempo, à custa dos gaienses, que poderão ser sujeitos a mais aumentos de tarifários".
"Há muitas questões mal explicadas neste negócio: a SimDouro é uma empresa que integra oito municípios [Gaia, Maia, Paredes, Penafiel, Baião, Arouca, Castelo de Paiva e Cinfães]. Só dois deles são do Grande Porto, mas sem qualquer ligação entre si: Gaia e Maia. Há pouca clareza quanto aos tarifários, sendo porém evidente que irá haver aumentos", referiu a CDU de Gaia.
O PS aprovou a proposta, considerando que se trata de "uma concessão ao sector estatal e não de uma venda ao sector privado, garantindo que o serviço continuará a ser público".
"É uma excelente iniciativa que abre a possibilidade de se obter ganhos significativos de economia de escala, melhorando o rigor da gestão, a qualidade do serviço e sobretudo a sustentabilidade do sistema", considerou Barbosa Ribeiro, do PS.
O vereador defendeu que deveria ser apresentado "um Plano de Tarifas de Saneamento a pagar pelos gaienses que, de alguma forma, também os recompensasse".
IN JN
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila Nova de Gaia