quarta-feira, 30 de junho de 2010

ANNEROSE ARGLEBE E SUAS NETAS




SÃO AS FILHAS DO NOSSO QUERIDO RICARDO ARGLEBE

sábado, 19 de junho de 2010

A MORTE DE JOSÉ SARAMAGO




MESMO NÃO GOSTANDO DA ESCRITA DELE, E DISSE-LHE PESSOALMENTE EM GUIMARÃES NA BIBLIOTECA MUNICIPAL RAUL BRANDÃO, NÃO DEIXA DE SER O ÚNICO NOBEL PORTUGUÊS


Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SR JOSÉ SOUSA





MESMO INTERNADO NO HOSPITAL DE GAIA APÓS TER CAÍDO DO COMBOIO CONTINUA DE BOM HUMOR

MARQUESA DA GRANJA COM COLEIRA NOVA

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Encontradas quatro fotografias inéditas de Saint-Exupéry


Antoine de Saint-Exupéry, autor da obra "O Principezinho", foi fotografado, talvez pela última vez, antes do seu desaparecimento, a 31 de Julho de 1944. Essas fotografias foram agora encontradas, numa caixa de papelão, numa casa da família do aviador Raymond Duriez, perto de Angers, França. Duriez foi companheiro de luta de Saint-Exupéry na II Grande Guerra Mundial.

ver em PUBLICO
http://www.publico.pt/Cultura/encontradas-quatro-fotografias-ineditas-de-saintexupery_1442126

segunda-feira, 14 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

"Meia-laranja" da Granja ficou mais robusta???????






O s enormes buracos na "meia-laranja" da marginal da praia da Granja foram notícia várias vezes. A acção do mar fez a histórica e airosa marginal na freguesia de S. Félix da Marinha, em Gaia, colapsar e abrir crateras, chegando a colocar em risco toda a estrutura e algumas casas.

A empresa municipal Águas de Gaia candidatou uma intervenção ao Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos e conseguiu a comparticipação de 62,5% naquela que foi a obra mais cara a ser apoiada: 348 mil euros.

Para travar a voracidade do mar, que arrastava os materiais mais finos, a estrutura que suporta a laje da escadaria e a marginal foi enchida com pedras e selada, para afastar o risco de colapso. A obra está concluída, com pavimento novo, e as novidades são a casa nova d´A Barraquinha e a praia que recebeu areia nova, reposição também apoiada pela ARH/Norte.

Pimenta Machado, da ARH, elogia a prontidão de Gaia na adesão a boas práticas. "É o concelho com maior taxa de adaptação dos apoios de praia ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira", afirma. José Maciel, da Águas de Gaia, desenvolve: "Trinta apoios de praia foram totalmente renovados nos últimos dois anos".

VER EM JN
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila Nova de Gaia&

sábado, 12 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

BARRAQUINHA DEMOLIDA AO FIM DE 80 ANOS





O bar de praia "A Barraquinha", na esplanada Fernando Ermida, na Granja (Gaia) foi demolido, ontem, quarta-feira, ao fim de 80 anos de existência. Ponto de encontro de várias gerações de "granjolas", o seu fim à força de retroescavadoras foi marcado por lágrimas e memórias.

"Toda a minha vida foi feita aqui. Foi aqui que nasci, cresci e namorei. Não conheço paredes tão bem como estas. É o fim de uma parte de mim". Foi com a voz embargada e as lágrimas a correrem-lhe pela cara abaixo que Rui Fernandes, da família concessionária do bar, assistiu, ontem de manhã, à demolição da "Barraquinha".

O fim estava predestinado há já quase três anos, quando o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) impôs a criação de novas condições no apoio à praia. "Foi um golpe muito grande que nos deram e devido à nossa luta em tentar evitar isto, o POOC esteve parado cerca de dois anos, mas, no fim, acabaram por nos vencer", lamentava, ontem, Maria José Fernandes, filha dos concessionários originais. A mãe, Gilda da Silva, hoje com 89 anos, não quer sequer ouvir falar do fim da "Barraquinha". "Ela passou aqui 40 anos da vida dela e eu outros 40 já com o meu falecido marido e os meus filhos. Foram muitas vidas que passaram por aqui, muitas histórias que se viveram", continuou Maria José Fernandes.

Por ali passaram figuras como a poetisa Sophia de Mello Breyner, que gostava de escrever numa mesa muito específica e voltada para o mar, mas também, mais recentemente, figuras do mundo da bola, sobretudo jogadores do Futebol Clube do Porto.

"A mítica à volta da Barraquinha, não foi criada por nós, concessionários, mas sim pelos clientes. Agora, restam-nos as memórias e fazer com que a Barraquinha Nova, o bar que construímos aqui ao lado, venha, também ele, a ser palco de novas histórias", fez notar, por sua vez, Eduardo Fernandes.

ARTIGO JN DE NATACHA PALMA

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila Nova de Gaia

quarta-feira, 9 de junho de 2010





Gabriela Canavilhas apresentou, esta segunda-feira, o conversor para o novo Acordo Ortográfico, falando num momento histórico. A ministra espera que esta ferramenta ajude também os mais cépticos.

A aplicação informática gratuita, que converte qualquer texto, é um passo a que o Estado está obrigado para que o novo Acordo Ortográfico esteja de facto nas escritas de todos.

«É um momento importante também no quadro da diplomacia cultural a nível internacional, está em perfeita consonância com o Plano de Acção de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projecção da Língua Portuguesa, aprovado em Março deste ano no Brasil» pelos Estados-membros da comunidades dos países da língua portuguesa, afirmou a ministra da Cultura.

Com esta ferramenta, Gabriela Canavilhas espera que o novo Acordo Ortográfico seja assimilado com mais serenidade.

Vários ministérios estão a concertar-se para «garantir a harmonia deste processo de implementação», bem como nas respostas às «inúmeras perguntas que certamente irão surgir», disse.

O novo Acordo Ortográfico foi ratificado em Maio, sendo que Portugal tem mais cinco anos para pôr toda a letras ao abrigo do documento.

Pode descarregar o conversor para o novo Acordo Ortográfico no Portal da Língua Portuguesa.


NOTICIA DA TSF

LÁ QUE PRECISAMOS DE FALAR E ESCREVER O MESMO PORTUGUÊS É VERDADE MAS NÃO SEI SE ESTE SERÁ O ACORDO IDEAL

terça-feira, 8 de junho de 2010

TASCAS DA GRANJA NUMA AVº DEGRADADA





SE ARRANJASSEM A AVº DAS ARVORES E A ESTAÇÃO DA CP ERA BOM AGORA TASCAS SEM NADA DE CULTURA A NÃO SER PIMBA É DEMAIS

domingo, 6 de junho de 2010

MANUEL ANTONIO PINA HOMENAGUIADO NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO



JL 1035

O poeta (ana)cronista, Manuel António Pina, numa grande entrevista ao JL

Correspondência 1959-1978 Sophia de Mello Breyner/Jorge de Sena




Correspondência 1959-1978 Sophia de Mello Breyner/Jorge de Sena

Guerra e Paz

2010

notas prévias de Mécia de Sena e Maria Andresen Sousa Tavares

3ª edição, com nove cartas inéditas

190 págs.

€16,50

Epistolografia

As cartas entre Sophia e Jorge de Sena.

Por norma, ler diários e correspondências é um pouco como espreitar pelo buraco da fechadura. Mas este é um caso excepcional - abrem-se portas para duas mentes brilhantes, geniais mesmo fora das respectivas obras. Este livro já esgotou duas edições em 2006. Regressa agora com mais nove textos que o enriquecem, e nos enriquecem. Independentemente do contexto e dos enquadramentos sociais, dos problemas políticos e financeiros, esta troca de cartas revela um relacionamento de primus inter pares. Sena e Sophia lêem-se um ao outro, criticam-se, ajudam-se mutuamente a crescer enquanto poetas. Diz-lhe ela: "'O Reino da Estupidez', de tão magnífico título, apesar de todas as páginas óptimas que tem, parece-me demasiado cheio de questões que afinal talvez não mereçam ser postas na sua obra. Valerá a pena você gastar tanta inteligência para explicar aos parvos que são parvos?" Reconhece ele, na carta seguinte sobre as narrativas breves que lhe enviou: "Também eu acho - com a ressalva de 'A Janela da Esquina', de que V. não gosta muito, e de 'Os Amantes' de que V. não gosta nada - que a 'Noite que Fora de Natal' é, dos contos que a Sophia conhece, o meu melhor." O Jorge de Sena orgulhoso e agressivo surge aqui humanizado, brando, a receber grato e respeitoso os comentários de Sophia. Ela, sempre discreta e distante, revela uma força e uma perspicácia inusitadas. Diz-lhe sobre o poema dedicado à Vila Adriana: "Creio que a beleza destes teus versos é serem uma construção de contradições, tão complicada e tensa que é milagre que se equilibre, mas que no entanto toma e retoma o seu fio, e, percorrendo todos os seus labirintos, regressa sempre ao interior de não sei que gruta povoada de ressonâncias. ... Como alguém que reconhece a ruína e constrói à sua roda o palácio." Discordam relativamente ao que é a poesia e a sua função, o que é a Grécia, como se fazem traduções. E, após a leitura destes confrontos de amigos, torna-se mais clara a prática, e a grandeza de cada um. É um privilégio podermos tê-los tido como interlocutores, pena seja que por tão pouco tempo, tão poucas cartas. Um livro extraordinário, a não perder. Helena Barbas

Jornalismo em Liberdade

João Figueira

Almedina

2010

260 págs.

€20

Ensaios

Seis entrevistas imprescindíveis.

A ideia é registar o percurso de seis profissionais que não só marcaram mas mudaram o jornalismo em Portugal depois de 1974. Uma escolha difícil e sempre passível de críticas: porquê seis e não cinco ou sete? E porquê este e não aquele ou mesmo aqueloutro? É certo que há nomes "imprescindíveis" - como escreve o autor, citando Brecht -, goste-se ou não, concorde-se ou não com os seus modelos e práticas profissionais. Outros haveria, provavelmente com direito a integrar a mesma categoria: Francisco Balsemão certamente, Vítor Direito com certeza, mesmo José Eduardo Moniz. A selecção de João Figueira, porém, é globalmente acertada e consensual. Francisco Sena Santos, com efeito, é nome obrigatório entre os homens do microfone. Como Vicente Jorge Silva o é na imprensa e Henrique Cayatte no design de jornais. Os outros três nomes estão todos eles ligados à televisão, ainda que com passagem por outros meios: Joaquim Letria (o mais multifacetado e maleável), Emídio Rangel e Maria Elisa. Não por acaso, estes três testemunhos são bastante mais autocentrados. Trabalho também académico, as entrevistas têm a mesma estrutura e respeitam a regra do bom senso ditada por Elisa, a de "respeitar o ritmo do pensamento" do entrevistado. Algumas ganhariam em ter sido melhor editadas, já que prevalece a oralidade - talvez porque, antes de saírem em suporte de livro, foram transmitidas na rádio pública. Sena Santos é quem produz uma reflexão mais autocrítica sobre a sua actividade profissional: "Ao voltar atrás, vejo tantas asneiras." Uma delas, tão comum (e tão preocupante), é o não saber "dosear a subjectividade". Infelizmente, há histórias que ficaram por contar - e a responsabilidade não cabe ao autor. Pelo menos Cayatte e Elisa furtam-se a entrar em pormenores sobre episódios de manifesto interesse jornalístico. Aliás, Maria Elisa, Joaquim Letria e Vicente Jorge Silva tiveram passagens pela política activa e é pena que quase as coloquem entre parêntesis. Nem todos pensam da mesma maneira, felizmente. Os percursos profissionais e empresariais de alguns deles chocaram-se, por vezes com fragor. As perspectivas quanto ao futuro não são coincidentes. Se Letria sentencia que "o jornalismo está no fim", outros sentem de modo bem diferente. A começar por Vicente, que continua a sonhar com uma revista que aposte na reportagem, que "é aquilo que faz mais falta"; e a terminar em Rangel, que sustenta, não sem exagero, que "os portugueses adoram informação".
José Pedro Castanheira

AMIGOS DE GRANJOLAS UM É DE GAIA

sexta-feira, 4 de junho de 2010

GRANJOLAS EM NOVOS




LUIS CASTRO FERNANDES XICO BASTOS E BENEDITA BASTOS -ESCUTEIROS EM BORGA

EMPRESA PUFFPOWER DE GRANJOLA A VIVER NO ALENTEJO




PEÇAS UNICAS FEITAS DE TELAS RECICLADAS