POEMA
"Cantaremos o desencontro:
O limiar e o linear perdidos
Cantaremos o desencontro:
A vida errada num país errado
Novos ratos mostram a avidez antiga"
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner - O Nome das Coisas, Morais Editores, Lisboa, 1977, p.75.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
LER outro Granjola para as Crianças
"Para todas as crianças que gostam de LER e para todos os pais e professores que ensinam as crianças a gostar de LER."
Estas são as primeiras palavras da dedicatória do livro de MIGUEL DE SOUSA TAVARES, filho de Sophia de Mello Breyner Andresen.O resto...leiam porque vai valer a pena.
TAVARES, Miguel de Sousa - O Planeta Branco, Oficina do Livro Sociedade Editorial, Lisboa, 2005.
EÇA ...o Granjola para as Crianças
Da autoria de ANA MARIA MAGALHÃES e ISABEL ALÇADA este é o primeiro de uma série de publicações, na CRISTA DA ONDA, sobre escritores editadas pelo IPLB- Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.
Dedicado às crianças e jovens que precisam e querem saber um pouco sobre os escritores portugueses, as suas obras, biografia e um pouco da história e do enquadramento da época em que viveram.
A não perder ...especialmente pelos granjolas pequenos.
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
LER E LEITURAS ....de e sobre GRANJOLAS
"Em fins de Outubro de 1869, dois rapazes entusiastas e cheios de talento, o conde de Resende e o seu amigo Eça de Queiroz - ao tempo, mais notável pelas suas gravatas do que pelas suas obras - embarcaram em Lisboa, em direcção ao Oriente.
"O mais velho, o conde de Resende, tinha apenas vinte e cinco anos; Eça de Queiroz pouco mais de vinte e três. Levava-os, creio eu, o pretexto de assistirem às festas de abertura do Canal de Suez, que então se ia inaugurar com estrondo e esplendor."
Assim começa, com estes dois parágrafos, a Introdução que José Maria d'Eça de Queiroz (Eça Filho, como por vezes é chemado) escreveu para a obra póstuma de seu pai, o grande escritor Eça de Queirós, a qual recebia o título de O Egipto. Notas de Viagem, para ser editada, em primeira mão, pela Livraria Chardron de Lello & Irmão, Editores, Porto, 1926."
ARAÚJO, Luis Manuel de - EÇA DE QUEIRÓS E O EGIPTO FARAÓNICO, Editorial Comunicação, Lisboa, 1988,p. 15.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
GRANJOLAS e Granjenses....mesmo pequeninos
LER E LEITURAS ....de e sobre GRANJOLAS
"Os romances, contos e crónicas do Último Eça refulgem hoje com uma actualidade inusitada. Sob a diferença da conjuntura, vibra hoje, estruturalmente, o mesmo Portugal que Eça conheceu nas décadas de 80 e 90 do século XIX: instituições bloqueadas ou ineficazes (Justiça, Educação, Saúde), uma classe política genericamente medíocre - refugo, em todos os partidos, das notáveis direcções refundadoras da democracia -, uma Assembleia da República de funcionários, em que mais sobeja o interesse do que o pensamento, um empresariado especulativo, assente no betão e no comércio de curto prazo, elites jogando com a sorte, visando a fama sem o suor do estudo e do trabalho, um povo bárbaro rastejando em Fátima ou ululando em estádios de futebol, de olhos grudados numa televisão vocacionada para mentes imbecis, frequentando os delirantemente maiores centros comerciais da Europa."
REAL, Miguel - O Último Eça, QuidNovi Editora, Lisboa, 2006, p.11
REAL, Miguel - O Último Eça, QuidNovi Editora, Lisboa, 2006, p.11
GRANJOLAS e Granjenses....mesmo pequeninos
domingo, 28 de janeiro de 2007
GRANJOLAS ...nos Jornais
LER E LEITURAS ....de e sobre GRANJOLAS
" Protesto contra o encerramento da sala das Conferências Democráticas
Em nome da liberdade de pensamento, da liberdade de palavra, da liberdade de reunião, bases de todo o direito público, únicas garantias da justiça social, protestamos, ainda mais contristados que indignados, contra a portaria que mandou arbitrariamente fechar a sala das conferências Democráticas. Apelamos para a opinião pública, para a consciência liberal do país, reservando-nos a plena liberdade de respondermos a este acto de brutal violência como nos mandar a nossa consciência de homens e de cidadãos.
Lisboa, 26 de Junho de 1871
Antero de Quental - Adolfo Coelho - Jaime Batalha Reis - Salomão Saragga - Eça de Queiróz"
GRANJOLAS ...nos Jornais
De um Granjola sobre outro Granjola.
"É tudo por causa de EÇA. Ou seja, por uma boa causa."
É livro da semana no suplemento do PÚBLICO - MIL FOLHAS - EÇA E SEUS CLONES de António Eça de Queiróz.
O autor é jornalista (exercendo actualmente no semanário "Expresso") e bisneto de Eça de Queiróz.
sábado, 27 de janeiro de 2007
GRANJOLAS e Granjenses....mesmo grandes
Reunem-se à sexta, ao sábado, jantam juntos, falam da Granja, dos presentes e dos ausentes amigos... são Granjolas. Na foto, no sentido dos ponteiros do relógio:
Manuel Theotónio Pereira, Janine, Armando "Farripas" Barbosa, Vasco Ramirez, Isabel de Sousa, Maria Feijó Ramirez, José Pedro Barbosa (o amigo mágico-páraquedista filho do Zé Manel Barbosa), Mónica Carvalho, o ilustre casal Couceiro. Marcamos falta à Maria João Malheiro (Pequenina) e à Mariana Burmester. O Zé Manel Barbosa "tirou a chapa."
GRANJOLAS e Granjenses....mesmo pequeninos
ILUSTRES GRANJOLAS....e Granjenses
Aproximamo-nos do CARNAVAL. Os Granjolas também comemoravam e comemoram o Carnaval.
Aqui temos José Gil Alcoforado, último proprietário da Quinta do Bispo, onde a Granja começou.
Em época de Carnaval, claro!
A rigor...e com rigor, nos lembramos dele e do seu trabalho em prol da Granja, quando esteve na JUNTA DE TURISMO após o 25 de Abril.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
MEMÓRIAS GRANJOLAS ...como estão?
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
É tap!tap!tap! táp!
Para quem passou pelo COLÉGIO DA GRANJA sabe o que quer dizer tap! Tap! tap! tap!
Não é nenhum avião não, é mesmo a D.DORINDA , aqui com a D. Clara Leite de Sousa e a Menina Maria Luísa Sousa.
A D. Dorinda, esposa do Sr. Gregório Silvestre do Aido,ensinou gerações e gerações de Granjolas e outros que tais.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
LER E LEITURAS ....de e sobreGRANJOLAS
BEIRA - MAR
" Mitológica luz da beira mar
A maré alta sete vezes cresce
Sete vezes decresce o seu inchar
E a métrica de um verso a determina
Crianças brincam nas ondas pequeninas
E com elas em brandíssimo espraiar
Em volutas e crinas brinca o mar"
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner - O Búzio de Cós e outros poemas, ed. Caminho, 1999,3ª ed., p. 30.
ESPAÇOS E MEMÓRIAS...Grangolas
ESPAÇOS E MEMÓRIAS...Grangolas
Não, não é a nova BARRAQUINHA, é mesmo a actual.Local de encontro de Granjolas e de todos os que por cá passam.
Depois do Sr. Zé Banheiro, do sr. Eduardo, os filhos ...Rui e Eduardo.
A Barraquinha ainda é o que era, ao fim de semana, no fim do dia, antes de almoço...é o local de encontro e de reunião.
MEMÓRIAS...GRANJOLAS
Aproveitem, vejam e revejam as caricaturas de EÇA DE QUEIRÓZ no Museu Nacional de Imprensa, nem que seja virtualmente no ttp://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/port/frame5.html
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e27879133c&subsec=515ab26c135e92ed8bf3a594d67e4ade&id=7b5b2e52b59d19f8d10276d5bf5f6c1b
no Porto ou em qualquer sítio.
De Bordalo aos dias de hoje...EÇA DE QUEIRÓZ.
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e27879133c&subsec=515ab26c135e92ed8bf3a594d67e4ade&id=7b5b2e52b59d19f8d10276d5bf5f6c1b
no Porto ou em qualquer sítio.
De Bordalo aos dias de hoje...EÇA DE QUEIRÓZ.
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
ILUSTRES... sim, muito ilustres, assim o diria o sr. Gregório. Marcaram e marcam gerações de Granjolas... São a PEQUENA Malheiro e o Pedro Themudo. Se não quizerem não querem, mas eles são os "padrinhos" de muitos Granjolas que por vezes até não se assumem.
Amigos dos amigos, de Granjolas e Granjenses... herdaram dos pais, ambos os amigos, o que com saudade lembramos e não esquecemos. Podia ser na Sede, pode ser na Barraquinha, na Aguda - Chez Maurice ou Tony - em qualquer sítio eles são os maiores. ILUSTRES GRANJOLAS!
Amigos dos amigos, de Granjolas e Granjenses... herdaram dos pais, ambos os amigos, o que com saudade lembramos e não esquecemos. Podia ser na Sede, pode ser na Barraquinha, na Aguda - Chez Maurice ou Tony - em qualquer sítio eles são os maiores. ILUSTRES GRANJOLAS!
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
MEMÓRIAS....da GRANJA
Claro, houve Granjolas para tudo. A caça, até na velha Quinta do Forbes foi um desporto. Aqui dois Granjolas. Um foi Presidente da Junta de Freguesia de S. Félix da Marinha, HELDER FONSECA, o outro Presidente de muitas juntas, Granjola dos quatro costados, ex-secretário da Junta de Turismo e amigo de muitos, de todos os Granjolas - JOSÉ DE SOUSA. A caça sempre foi um divertimento, embora pouco sociável, na Granja.
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
LER E LEITURAS...de e sobre Granjolas
Eça de Queiroz refere, como é sabido, que Tormes encantou o Jacinto de a Cidade e as Serras paisagística e gastronomicamente. E que o grande escritor apreciava a boa mesa prova-o, sem dúvida, a larga referência feita nos seus romances aos opíparos pratos da culinária portuguesa.
"Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és. O carácter de uma raça pode ser deduzido simplesmente do seu método de assar a carne - e compreenderemos de imediato o espírito que norteou este notabilíssimo trabalho de pesquisa exposto por Dario Castro Alves ao longo de 4000 citações! Para apontar a iguaria basta acrescentar uma pitada de salsa sugerida por Jorge Amado: "Dario sabe Eça de cor e salteado e ninguém sabe mais em Lisboa do que esse ex-embaixador que fez da diplomacia uma escola de convivência, de verdadeiro intercâmbio cultural: letras e artes, vinhos e comidas. O que deveriam fazer todos os embaixadores e em geral não fazem."
ALVES, Dário Moreira de Castro - Era Tormes e Amanhecia : Dicionário gastronómico cultural de Eça de Queiroz, col. Livros do Brasil, ed. LBL, Vol. I, 1992.
NOVA?????.......... GRANJA
Parece que para os poderes políticos e públicos (vá-se lá saber porquê ou por quanto?) a Granja agora só existe na Boca Mar...talvez seja pela proximidade turística do Hotel Solverde ou de algum "ilustre" ou recente Granjola a morar na Avª da República.
Mas vão ver com os vossos olhos o POOC - Plano de Ordenamento da Orla Costeira em www.inag.pt e constatem.
Aproveitem também para ver http://www.dhvfbo.pt/inag/public/discussao.htm e comecem a pensar se a Granja acabou.
Mas vão ver com os vossos olhos o POOC - Plano de Ordenamento da Orla Costeira em www.inag.pt e constatem.
Aproveitem também para ver http://www.dhvfbo.pt/inag/public/discussao.htm e comecem a pensar se a Granja acabou.
MEMÓRIAS GRANJOLAS
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
ESPAÇOS E MEMÓRIAS...Grangolas
É o único edifício público, ou com funções públicas, que resta na GRANJA.
Está classificado como património e era dantes Estação da CP, com residência dos funcionários no primeiro piso.
Hoje, encontra-se desocupado e até as máquinas exteriores substituem as bilheteiras. Os seus azulejos a degradarem-se e a cairem mostram o que foi noutros tempos, o centro da Granja e a chave mestra do "Urbanismo Granjola" em que todas as casas não se construíam viradas para o mar mas sim para a Estação, que ligava a Granja a Lisboa e ao Porto, pois aqui parava o "Foguete" e era uma estação como a de V.N. de Gaia.
Estão provávelmente à espera que fique em ruínas, para fazerem o "abaixo assinado" e transformá-lo no Centro Cultural "porque a Granja necessita". Talvez assim alguém ganhe com isso, mas não é concerteza a Granja, nem os Granjolas...mas algum "paraquedista" ou "imigrante" da freguesia, que desce ao mar e diz como se faz.
É a Granja no seu melhor!
Está classificado como património e era dantes Estação da CP, com residência dos funcionários no primeiro piso.
Hoje, encontra-se desocupado e até as máquinas exteriores substituem as bilheteiras. Os seus azulejos a degradarem-se e a cairem mostram o que foi noutros tempos, o centro da Granja e a chave mestra do "Urbanismo Granjola" em que todas as casas não se construíam viradas para o mar mas sim para a Estação, que ligava a Granja a Lisboa e ao Porto, pois aqui parava o "Foguete" e era uma estação como a de V.N. de Gaia.
Estão provávelmente à espera que fique em ruínas, para fazerem o "abaixo assinado" e transformá-lo no Centro Cultural "porque a Granja necessita". Talvez assim alguém ganhe com isso, mas não é concerteza a Granja, nem os Granjolas...mas algum "paraquedista" ou "imigrante" da freguesia, que desce ao mar e diz como se faz.
É a Granja no seu melhor!
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
LER E LEITURAS...de e sobre Granjolas
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
ESPAÇOS E MEMÓRIAS...Grangolas
Para gerações e gerações de Granjolas e Granjences o que terão de comum estas duas fotos da "hoje" velha casa da Avª Sacadura Cabral e o automóvel VW branco, modelo "carocha"?
Foram gerações e gerações de Granjolas que correram neste jardim, conheciam bem a casa e os seus donos... O sr. GREGÓRIO Silvestre do Aido e srª D. DORINDA ...
O COLÉGIO DA GRANJA!
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
LER E LEITURAS...de e sobre Granjolas
LER sobre os espaços e os ITINERÁRIOS LITERÁRIOS de alguns escritores faz-nos viajar na literatura e no país. EÇA levou-nos a vários e multipos caminhos, Lisboa, Sintra, Egipto, Paris e tantos...tantos outros.
Outros escritores fazem- nos também viajar mas EÇA DE QUEIROZ era Granjola...a nossa viagem faz mais sentido.
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
Uma famosa e célebre família de Granjolas, a escritora Sophia de Mello Breyner Andresen com os seus cinco filhos. A Drª Isabel Sofia, mais velha e ainda Granjola, o Miguel Sousa Tavares, jornalista e Escritor, a Prof Drª Maria Andresen, professora e grande escritora, o Xavier e a Sofiinha...que honram bem o nome da Granja e dos pais que tiveram.
LER E LEITURAS...de e sobre Granjolas
"O Embaixador Dário de Castro Alves, que continuou uma já antiga e ilustre dinastia de especialistas e devotos brasileiros de EÇA DE QUEIROZ, escolheu, como objecto da sua investigação a gastronomia e os vinhos de Eça.
EÇA saboreia também, nos seus livros, pitéus e vinhos que não insipidaram, para lembrar um gostoso verbo de Fadique Mendes - o refinado esteta que não desdenhava de filosofar sobre o que dá sabor à vida. E que melhor vinho que o do PORTO - com mais propriedade o vinho fino - para o gosto de um provador ou connaisseur como Eça?De boa casta e de bom ano, e tanto melhor quanto mais velho -o vinho fino dir-se-ia um néctar."
Prefácio de João Bigotte Chorão
in
ALVES, Dario Moreira de Castro- O VINHO DO PORTO NA OBRA DE EÇA DE QUEIROZ,Colares Editora,ed.2001.
domingo, 21 de janeiro de 2007
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
E por falar em PRAIA, um dos ilustres que por cá passou e deu banho, café e outras coisas mais, a gerações e gerações de Granjolas, o SR. Zé Banheiro aqui, com o neto (EDUARDO) ao colo, um dos actuais donos da ilustre BARRAQUINHA por onde todos passam e a Granja se junta.
Embora falecido, deixou filhos e netos, que conservam a tradição da Barraquinha da Granja, para apreciarmos o Mar, mesmo no Inverno, e reunirmos os amigos...Granjolas ou não.
LER E LEITURAS...sobre Granjolas
Veio depois...muitos anos depois do livro com o mesmo nome, escrito por RAMALHO ORTIGÃO e também mais divertido mesmo que sem as bonitas imagens e fotografias que este possuí.
Também fala da GRANJA e, aqui lhe reserva quatro páginas...
"terminada a época de Verão, as moradias fecham as portas e janelas...porque a Granja é isso mesmo uma pequena quinta que os donos povoam em tempo de lazer e largam quando o trabalho chama na cidade.
(...)Cem anos depois, a Granja conserva o mesmo ambiente aristocrático, ergendo-se da linha de comboio até ao areal(...)"
VIEIRA, Alice - Praias de Portugal, ed. Caminho,1997,p.77-81.
GRANJOLAS e/ou Granjenses....juntos
POLÉMICAS....Granjolas
LER E LEITURAS...de Granjolas
OS AMIGOS
"Voltar ali onde
A verde rebentação da vaga
A espuma o nevoeiro o horizonte a praia
Guardam intacta a impetuosa
Juventude antiga --
Mas como sem os amigos
Sem a partilha o abraço a comunhão
Respirar o cheiro a alga da maresia
E colher a estrela do mar em minha mão"
ANDRESEN,Sophia de Mello Breyner - Musa, ed. Caminho,3ª ed.,1994,p.35
Intervalo para fumar "KART"
A propósito de um comentário colocado por um ilustre anónimo no "post" do óleo de Mariana Burmester ilustrado pelo poema de Sophia de Mello Breyner.
Para quem não se deu ao trabalho de ver (e bem) "ecce" o dito cujo comentário :
"Somos o que fomos... Somos o que somos. A importancia do passado é inequestionável, mas somos julgados e analisados pelo que fomos e não pelo que somos. Abomino determinantemente tal acto! Abomino o julgamento pelo que fui e não pelo que sou!Tudo isto só para condenar um blog virado para o passado esquecido e enterrado e não para o presente e o futuro vindouro. Estou em paz, simplesmente a crítica crepita-me no sangue."
Meu caro amigo anónimo:
Neste blog não fazemos moderação de comentários, todos são publicados. Não há nenhum tipo de filtro ou censura. Convenhamos no entanto que também nos reservamos o direito de fazer comentários a alguns comentários. Sempre com um sentido pedagógico. Vejamos :
O meu amigo anónimo afirma que “somos o que fomos”. No entanto diz que condena este blog por ser virado para o passado. Então, ou se condena a si próprio ou tem dificuldade em ver-se ao espelho. Mas diz mais. Diz que “somos o que somos”. A minha torradeira também torra pão quando o torra. Não me parece uma “tirada” particularmente inteligente esta do que “somos o que somos”. Diz que “A importancia do passado é inequestionável”. Talvez quisesse dizer inquestionável mas nunca se sabe. E acrescenta : “mas somos julgados e analisados pelo que fomos e não pelo que somos. Abomino determinantemente tal acto! “ Compreendo-o perfeitamente. Eu nunca fui analisado mas sou solidário consigo. Já não bastava terem-no julgado e ainda por cima analisaram-no. Execrável.
Nem nas prisões da Nigéria isso acontece, tão abominavelmente.
Gosto particularmente desta sua "tirada" : “um blog virado para o passado esquecido e enterrado e não para o presente e o futuro vindouro”.
O futuro vindouro. Fico preocupado com semelhante futuro.
Quanto ao achar que também não está virado para o presente fico duplamente preocupado. Desta vez consigo.
“Estou em paz, simplesmente a crítica crepita-me no sangue.”
Melodramático.
Qualquer observador desatento percebe que o nosso amigo anónimo não está em paz. Nem simplesmente. E que não é a crítica que lhe crepita no sangue. É a maldade e covardia dos anónimos.
José Manuel Barbosa
Para quem não se deu ao trabalho de ver (e bem) "ecce" o dito cujo comentário :
"Somos o que fomos... Somos o que somos. A importancia do passado é inequestionável, mas somos julgados e analisados pelo que fomos e não pelo que somos. Abomino determinantemente tal acto! Abomino o julgamento pelo que fui e não pelo que sou!Tudo isto só para condenar um blog virado para o passado esquecido e enterrado e não para o presente e o futuro vindouro. Estou em paz, simplesmente a crítica crepita-me no sangue."
Meu caro amigo anónimo:
Neste blog não fazemos moderação de comentários, todos são publicados. Não há nenhum tipo de filtro ou censura. Convenhamos no entanto que também nos reservamos o direito de fazer comentários a alguns comentários. Sempre com um sentido pedagógico. Vejamos :
O meu amigo anónimo afirma que “somos o que fomos”. No entanto diz que condena este blog por ser virado para o passado. Então, ou se condena a si próprio ou tem dificuldade em ver-se ao espelho. Mas diz mais. Diz que “somos o que somos”. A minha torradeira também torra pão quando o torra. Não me parece uma “tirada” particularmente inteligente esta do que “somos o que somos”. Diz que “A importancia do passado é inequestionável”. Talvez quisesse dizer inquestionável mas nunca se sabe. E acrescenta : “mas somos julgados e analisados pelo que fomos e não pelo que somos. Abomino determinantemente tal acto! “ Compreendo-o perfeitamente. Eu nunca fui analisado mas sou solidário consigo. Já não bastava terem-no julgado e ainda por cima analisaram-no. Execrável.
Nem nas prisões da Nigéria isso acontece, tão abominavelmente.
Gosto particularmente desta sua "tirada" : “um blog virado para o passado esquecido e enterrado e não para o presente e o futuro vindouro”.
O futuro vindouro. Fico preocupado com semelhante futuro.
Quanto ao achar que também não está virado para o presente fico duplamente preocupado. Desta vez consigo.
“Estou em paz, simplesmente a crítica crepita-me no sangue.”
Melodramático.
Qualquer observador desatento percebe que o nosso amigo anónimo não está em paz. Nem simplesmente. E que não é a crítica que lhe crepita no sangue. É a maldade e covardia dos anónimos.
José Manuel Barbosa
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
BELMIRO CARVALHO, dono da "Grande Fábrica de Mobílias da Granja" era também um ilustre Granjola, pai da D. Guidinha Couto, avô da Lindinha e da Nélinha Couto.
Hoje, com descendência que lembra a família e os tempos dos avós... embora os tempos sejam outros, os Granjolas de fibra são idênticos. Marcou gerações e aqui, em postura de caça ...fica-nos a imagem do lazer.
Hoje, com descendência que lembra a família e os tempos dos avós... embora os tempos sejam outros, os Granjolas de fibra são idênticos. Marcou gerações e aqui, em postura de caça ...fica-nos a imagem do lazer.
LER E LEITURAS...sobre Granjolas
ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses...
Foi um Granjola. Aqui passou férias em vários anos da sua infância. Os seus pais fizeram vida empenhada por cá, seu pai , advogado, foi administrador da Assembleia da Granja.
... "pela fidelidade ao homem e à sua lúdica esperança de sê-lo inteiramente; fidelidade à terra onde mergulha as raízes mais profundas; fidelidade à palavra que no homem é capaz da verdade última do sangue, que é também verdade da alma".
Nas palavras de EUGÉNIO DE ANDRADE .
Francisco de Sá Carneiro foi um dos ilustres Granjolas que não poderemos esquecer.
EÇA ...o Granjola para as Crianças
Nas comemorações do centenário de Eça de Queiroz, o maior escritor português do Séc. XIX. Em 2000, as crianças ouviram falar dele, onde???
Talvez valha a pena (re)ler, ler e (re)ler Eça, os contos deste livro não foram feitos para as crianças, mas refeitos pela Luisa Ducla Soares para elas - Seis Contos de Encantar.
EÇA DE QUEIRÓZ... com todos.