segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

LER E LEITURAS...de e sobre Granjolas

"O Embaixador Dário de Castro Alves, que continuou uma já antiga e ilustre dinastia de especialistas e devotos brasileiros de EÇA DE QUEIROZ, escolheu, como objecto da sua investigação a gastronomia e os vinhos de Eça.
EÇA saboreia também, nos seus livros, pitéus e vinhos que não insipidaram, para lembrar um gostoso verbo de Fadique Mendes - o refinado esteta que não desdenhava de filosofar sobre o que dá sabor à vida. E que melhor vinho que o do PORTO - com mais propriedade o vinho fino - para o gosto de um provador ou connaisseur como Eça?De boa casta e de bom ano, e tanto melhor quanto mais velho -o vinho fino dir-se-ia um néctar."
Prefácio de João Bigotte Chorão
in
ALVES, Dario Moreira de Castro- O VINHO DO PORTO NA OBRA DE EÇA DE QUEIROZ,Colares Editora,ed.2001.

2 comentários:

Anónimo disse...

Visitei hoje este blogue a conselho do meu irmão António.
Tenho da Granja a mais grata das recordações, local onde fui criado e vivi até ao dia do meu casamento.
Hoje em dia, com o desaparecimento da mata da casa da Tia Pilarica, com a urbanização do Forbes e da casa dos Mancelos (pegada à da minha Avó Matilde), para além da lenta agonia da Assembleia e colpaso do Hotel dos Lagos, a minha vontade de ir à Granja diminui considerávelmente, e de alguma forma até evito lá ir, pois considero que o verdadeiro encanto da Granja, para quem lá vivia o ano todo como eu, perdeu-se definitivamente e jamais poderá ser restabelecido.
Preço do progresso, é certo, mas também violador de belas e romanticas recordações.
Desabafos! C'est la vie!
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Sem qualquer sentimento que me leve a dizer que o passado era melhor que o presente, não posso, neste caso deixar de fazer minhas as palavras de quem escreveu o primeiro comentários. De facto, o progresso, no caso da Granja, apenas estragou o que de bom havia. Vivi lá muitos anos. A estação era a minha casa, ela agora também um pouco descaracterizada.
Aproveito para endereçar as minhas saudações a José Maria D'Eça de Queiroz, não sei se aquele com quem algumas vezes "brinquei". Tinhamos poucos anitos na altura!!!!
João Brites