sábado, 29 de dezembro de 2007

Miguel Sousa Tavares recebe Prémio Clube Literário do Porto

A III edição do Prémio Clube Literário do Porto distinguiu Miguel Sousa Tavares. A cerimónia oficial realizou-se quinta-feira e foi perante um sala lotada que o jornalista/escritor agradeceu o galardão. “Um reconhecimento público que não estou certo de merecer”, disse. Goreti TeixeiraDepois de em Junho ter sido distinguido com o Prémio Victor Cunha Rego (jornalismo e comunicação), no âmbito do Prémio Nacional Cidade de Gaia, Miguel Sousa Tavares esteve, quinta-feira, na cidade que o viu nascer, a Invicta, para receber o Prémio Clube Literário do Porto, nesta que foi a sua terceira edição. Nem mesmo o frio que se fez sentir, nem o atraso do homenageado fizeram com que a vasta plateia que se deslocou ao clube abandonasse a sala. Ladeado por Salvato Trigo e Augusto Morais, o jornalista/escritor começou por dizer que se trata de “um reconhecimento público que não estou certo de merecer”, acrescentando que “será um orgulho que não se dissipará tão cedo”. A anteceder a sua intervenção falou Salvato Trigo cuja apresentação foi feita não enquanto reitor da Universidade Fernando Pessoa, mas enquanto professor de literatura. Uma apresentação que para Miguel Sousa Tavares “lhe deve ter dado mais trabalho a preparar do que eu a escrever este novo livro” [risos].
O autorPara Miguel Sousa Tavares, os prémios são momentos de “prazer e de estímulo”, um estímulo que recebe dos leitores como:”Continua não vais mal de todo”. Na sua curta intervenção lembrou a infância, a mãe (Sophia de Mello Breyner Andersen), a vida de jornalista e repórter, tendo afirmado que “devo ao jornalismo muito do que sou, pois foi a escola funcional que me permitiu chegar à ficção”. Uma ficção que só faz sentido “tendo a noção da utilidade nas histórias contadas como mandamento essencial da minha vocação”. Não sabe se «Rio das Flores» apagará a memória de «Equador» ou se vai sentir saudades. O que sabe é que “escrevo para os outros, o que significa que não lhes posso dar aquilo que não gosto e um dos pouco prazeres que tenho é de ser capaz de escrever um livro que leve os outros a quererem voltar para casa para o ler”, conclui.

ver em O Primeiro de Janeiro

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c20ad4d76fe97759aa27a0c99bff6710&subsec=&id=5e119c2fe27ba586abc65b4ce1cfec77

1 comentário:

José M. Barbosa disse...

Os críticos de Miguel Sousa Tavares são só críticos, ou seja, são uns tipos quaisquer com uma opinião qualquer.
Sempre são melhores que certos tipos, digo estereotipos, que só sabem insultar e não se vêem ao espelho. Se se vissem, ficavam surpresos com a cara de cães vadios e com as postas de silicone que fazem das vacas saudáveis, vacas loucas. Para ser melhorzinho, com o síndrome da encefalopatia espongiforme.
Au, Au ! Muuuuuuuuuuuuuuu !
Mas no mundo de hoje, é a este tipo de gentalha que se presta vassalagem.