sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Nunca visto "INTELIGÊNCIA" CULTURAL GAIENSE




A Exposição GRANJA DE TODOS OS TEMPOS foi exposta, durante o Verão, no Solar Condes de Resende, em Canelas.
Notável...no período de Verão, em que as pessoas vêm para a praia e estão de férias, a Cultura GAIENSE teve a notável ideia de colocar, em Canelas, a EXPOSIÇÃO e, de repetir, a venda de livros, iguaizinhos ao ano passado, sem nada de novo a não ser velharia, na PISCINA DA GRANJA, um notável espaço para se fazerem coisas com o mínimo de "carís cultural".
Estamos esclarecidos...como vamos e onde vamos de cultura em GAIA e em ARCOZELO.

ANTECIPAÇÃO DA DATA da CAMINHADA DA AJovem

BOAS!
A CAMINHADA NO GERÊS FOI ALTERADA DO DIA 9 SET. PARA 8 SET. (SABADO)
INSCREVAM-SE ENQUANTO É TEMPO!!!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

ILUSTRES GRANJOLAS e Granjenses


Cá temos dois ilustres o José de Sousa e o sr. Joaquim Costa, emigrante na Venezuela e filho do sr. Joaquim "Camarinha" que foi marceneiro dos "4 costados" e que também foi emigrante na Venezuela mas que ainda têm cá descendentes.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

SEM CASA mas há a Obra




Editado pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim com os Livros Horizonte, faz tempo, ainda no tempo do nosso querido Manuel Lopes a obra de Campos Matos que muito nos têm a dizer sobre a Obra do EÇA DE QUEIROZ e o escritor.
RETRATOS DE MEMÓRIA de EÇA DE QUEIROZ editado pelo Diário Pernambucano da autoria de outro Queiroziano, responsável pela Confraria Queiroziana no RECIFE, o Prof. DAGOBERTO CARVALHO JR. que muito nos ensina também sobre a obra e o escritor.
Já que não temos casa fiquemo-nos pela escrita.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

MAIS UM EPISÓDIO DO FOLHETIM - CASA DO EÇA



Mais um episódio com lágrimas de crocodilo sobre a CASA DO EÇA na GRANJA.

Segue,claro, dentro de momentos os vários filmes embora com actores mediocres e outros que tais.

"Casa onde morou família de Eça de Queirós terá de ser reconstruída, afirmou Marco António Costa"
É ver os vários artigos dos Jornais que, claro, só agora, que a casa foi a baixo, é notícia.


ver em O PRIMEIRO DE JANEIRO
"A demolição da casa onde viveram os familiares de Eça de Queirós, na Granja, motivou uma acesa discussão entre a vereadora da CDU, Ilda Figeiredo, e o vereador da Acção Social,Guilherme Aguiar. O presidente em exercício entregou já um pedido de explicações para a demolição."
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=

e em O JORNAL DE NOTÍCIAS
http://jn.sapo.pt/2007/08/28/porto/camara_assume_erro_demolicao_casa_ec.html
Câmara assume erro na demolição da casa de Eça
artigo magnífico de Inês Schreck e Fernando Timóteo

"A Câmara de Gaia assumiu, ontem, que os serviços erraram no caso que culminou com a demolição da casa onde viveu a viúva de Eça de Queirós, na Granja, e instaurou um processo de averiguação. O vice-presidente da autarquia quer saber por que razão é que os técnicos da Autarquia propuseram a demolição do edifício e não a reconstrução, quando o novo Plano Director Municipal (em revisão) previa a classificação do imóvel por interesse municipal."Os serviços não agiram bem. Nunca deveria ter existido uma notificação para demolição", afirmou Marco António Costa. O autarca explicou ao Executivo que o estado de degradação da casa e a insalubridade do terreno motivaram queixas dos vizinhos. Os técnicos municipais foram ao local e elaboraram um relatório para demolição do imóvel. Dias depois, o proprietário foi notificado para pronunciar-se da decisão e procedeu, sem a respectiva licença, à demolição do edifício do final do século XIX. "Por que razão é que os serviços não ouviram a Gaiurb? Por que se fez uma proposta de demolição e não de recuperação?", questionou Marco António Costa, acrescentando, por outro lado, que a Autarquia vai "accionar todas as medidas legais junto do proprietário, que ultrapassou claramente a lei". Reconstrução do originalPara evitar a "especulação imobiliária", o vice-presidente da Câmara exarou um despacho, no passado dia 1 deste mês, para a reconstrução do edifício original, "com respeito pela forma, características construtivas, materiais e acabamentos anteriormente existentes".

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A CASA que foi e que nunca será EÇA -notas anónimas


Acabam de me chegar algumas notas que aqui se publicam sobre o "folhetim" da CASA DE EÇA que foi a baixo...
É pena não haver autor mas mesmo assim não resisto a partilha-la com todos os que estão indignados com o facto da CASA TER IDO A BAIXO.
"Andam a brincar connosco, senão vejamos;
Sem duvida que a casa era muito bonita, e com Eça ou sem Eça é um facto que
a Praia da Granja ficou mais pobre.
Mas, primeiro o mais importante, Sabiam que a Câmara de Gaia aprovou no
PDM para aquele terreno mais o da casa do lado (do mesmo proprietário) ,
8000m2 de construção, e para quem duvide, a triste prova é que inclausuraram
a casa no meio de construção maciça de 5 pisos onde anteriormente existiram
outras belas casas.
O Múnicipio não sabia do valor histórico da casa nem sequer a pensava
interessante pois mandou-a demolir no prazo de 30 dias, caso contrario a
própria autarquia se encarregaria de o fazer, isto porque, com a excepção dos
vizinhos nínguem reparou que a casa, chamada do Eça, estava realmente a
caír, porque a ruir estão muitas, umas boas outras más, ou seja, todas iguais.
Invariavelmente vão abrir um profundo inquerito, já alias anunciado, onde
depressa se encontrará um qualquer funcionário não alinhado e desnecessário,
mal pago e sem obrigação ão conhecimento, a quem se chamará de culpado, e
então diremos que se fez justiça.
E por onde andava o Sr. da junta de freguesia, auto aclamado defensor da
cultura, promotor de centros culturais, adepto e dirigente do desporto, por sinal
do futebol, sombra angelical do Dr. Meneses, convicto dos bares de praia, amigo
da nossa (falta de) areia e organizador de festins populares em espaços
contrastantes, além de fan das Tayti.
E cadê os amigos da Granja, figuras com história, sangues azulados, espiritos
aguçados, defensores incondicionais ... de nada, porque nada vai sobrar...
porque deixaram aprovar o Pdm e construir maciçamente acima da linha, e,
porque se o chã e os bolos de canela ajudam á conspiração, como nos tempos
da Assembleia da Granja só servem de alimento contra os que pensam de
pequenos, porque os grandes.... são para os seus olhos, buracos em cabeças
pequenas, muito grandes.
É um facto que a indignação dos jovens politicos engravatados do Dr. Meneses
é uma forma de transformar a incompetência em mediatismo barato pois de
facto nunca souberam da existência da tal casa.
No publico transcreve um tal Fontemanha por sinal vereador e até advogado que
diz: "vamos obrigar o proprietário a reconstruir a casa". Este discurso é sem
duvida populista, ignorante, e demonstrativo da falta de respeito pelo jornalista e
pelo publico em geral, para além de demonstrar a prepotência digna de um
catraio. O Dr. (advogado) Fontemanha sabe que isso não é possivel, mas
consegue dizê-lo na cara do jornalista, e, vertendo lágrimas de crocodilo,
pretende obviamente cair á boa maneira política, nas graças dos que votam
não temendo a crucificação do outro, por sinal proprietário de direito, nunca auto
apelidado de conservador, e que demoliu quiça oportunamente uma casa por
indicação de uma Câmara onde esse jovem é vereador.
Um proprietário não pode, nem deve ser conservador de memórias colectivas,
com prejuízo próprio.
O propriétário têm um terreno onde pode facturar cerca de 10 milhoes de euros,
obtendo lucros de 2 a 3 milhoes.
Se a autarquia entende que a casa é bonita e não devia ser destruida (como eu
penso) teve muitos anos para contactar o proprietário negociar a compra do
espaço e encontrar uma plataforma para que a bela memória ficasse na posse
do municipio.
Não o fez, nem nunca o fará, entende o Dr. Barbosa (vereador da Câmara e
administrador da Gaiurb) que o propriétario não têm qualquer direito, só o de
ficar quieto.
Curioso, bem agora dizer o Sr., do alto do seu nó grosso de gravata, que nunca
permitirá que se construa nesse espaço. Ouça Sr. Barbosa… o legítimo
proprietário, vai, se assim entender, construir naquele espaço o que lhe apetecer
dentro dos limites do PDM , do Regeu e do Codigo civil, ou seja muitos metros
de Apartamentos com 4 andares para o Sr. virar a cara quando por lá passar, se
um dia descobrir o caminho... infelizmente.

Porque não entendemos nós a existência de pessoas, que choram lágrimas,
agora... para nós vermos."

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

AJovem faz Caminhada ao GERÊS


As inscrições estão abertas para quem quizer e é já dia 9 de Setembro a próxima caminhada da AJovem.
Inscrevam-se.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

HOMENAGEM A SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN


PRAIA DA GRANJA - Amadeu Batista
"Pelo que quer que seja a exaltação habito aqui,
nesta casa de sete janelas,
com uma pequena porta e uma varanda verde.
A praia incendeia-me os olhos,
e chamo,chamo à mulher espiral do mundo.
Toco com um dedo o muro branco e acrescento
ao entendimento ervas amargas, animais solares
e odscuros, um antigo instrumento de trabalho,
o búzio, o barco, o arado,um ramo de salgueiro, esta pedra incisiva,
uma maça vermalha.
Guardo no coração uma voz que vai de lugar em lugar
a interrogar as sombras
e no poema murmura o poder das cintilações
sobre a cânfora,
a hotelã, os figos, o encantamento,
a cabeça da víbora.
A extensão desta casa é a dimensão desta praia
divina sobre as águas,
tal como é divina a mulher que me acompanha
e a quem chamo espiral do mundo
por ter criado um sortilégio assim,
uma casa grega, branca,
nítida,
com sete janelas,
uma pequena porta e uma varanda verde
sobre o mar."
Este é um dos muitos poemas em homenagem a SOPHIA que constam do livro e dos muitos textos excelentes que a editora Caminho fez sair da Homenagem de vários escritores a SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN organizada pelo PEN Club Português editado em Junho de 2007. A não perder.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

TRIPEIRO sobre A GRANJA


O TRIPEIRO deste mês de Agosto é dedicado à Praia da Granja e está aí à venda.
Escritos sobre a Granja como a Praia chique do Porto e sobre Granjolas além um magnífico texto de outro Granjola, António Eça de Queiroz a ler e a não perder.
A Granja de hoje e de outros tempos.

Espinho e Memória da Granja Portugal

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Praia da Granja: más notícias, mau tempo…

Depois de casa "roubada" trancas às portas, diz o povo.

Mas eu cá não sei onde para o povo pois dizem que há uma Associação dos Amigos da Granja???? que pelos vistos anda calada e nasceu muda.
Hoje um artigo no jornal O Primeiro de Janeiro cujo conteúdo se esquece que os políticos da Câmara de Gaia e Juntas de Freguesia aprovaram em tempos um PDM - Plano Director Municipal que diz claramente que no local da casa do EÇA qual a volumetria de construcção e parece-me que não será nenhum privado empreiteiro que têm obrigação de sustentar o património municipal e nacional pois, é com os nossos impostos que ele deveria ser feito.
Onde para então o dinheiro????

Vejam o artigo de Ernesto Ricou em o Primeiro de Janeiro.
Santa paciência lá vai o resto ... por este andar.

"De passagem pela cidade do Porto, em visita familiar e profissional de curta estadia, lanço um APELO, mais um!... Primeiro aos Granjolas que como eu ainda tecem a fio de ouro os laços que nos ligam indefectivelmente à nossa terra. Depois segue-se o IPPAR, Luís Filipe Menezes, directores de empresas de construção civil e imobiliária. Impõem-se o respeito (a todos) pelas Cartas de Veneza (1964) e convenções internacionais e nacionais animadas e rectificadas pelo nosso País. A TERRA DE SANTA CRUZ necessita urgentemente de repousar, oferecendo-se generosamente, sagradamente aos seus habitantes, e aos visitantes nacionais e estrangeiros, na sua esplêndida plenitude histórica e integridade territorial. Fechemos definitivamente a porta à incompetência e à irresponsabilidade. Repito, salientando a importância do conjunto ambiental-arquitéctónico, da pérola à beira mar trazida à luz de forma genuinamente única!"

ver em http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01&subsec=1bb91f73e9d31ea2830a5e73ce3ed328&id=

sábado, 11 de agosto de 2007

EÇA DE QUEIROZ - A CIDADELA DE ESPÍRITO mesmo a calhar




O Professor DAGOBERTO CARVAÇLHO JÚNIOR saíu com outra edição da sua Obra A CIDADELA DO ESPÍRITO: considerações sobre a Arte Sacra na Obra de Eça de Queiroz com prefácio do meu Grande amigo,MANUEL LOPES- o LOPINHOS que na terça dia 14 fará um ano que faleceu e que estará a olhar por nós, arrepiado, com o que fizeram à casa Eça de Queiroz na Granja.
Vale a pena ler o livro e os ensinamentos do Professor de Pernambuco assim como de todas as suas considerações.
Um verdadeiro tesouro encontrado em terras pernambucanas, a ler.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Ora Eça... Eça, não!

"A chamada "Casa de Eça" na Granja - a estância de veraneio com mais "pedigree" neste Norte de vento agreste e mar forte - foi abaixo. Não que o vento a tenha levado ou que o mar a tenha engolido. Não. Ao que se sabe, foi "obra" da incúria, da incultura, da boçalidade e da irresponsabilidade. Também pode ter sido vítima da chamada burocracia, mas convenhamos que a coitada tem costas largas e, para além do mais, ainda não consta que a "senhora" actue sozinha e sem cúmplices e estes, pelo menos, têm figura humana. Se são gente, isso já é outra coisa!Dito isto, não importa muito se a ligação, ainda que indirecta, ao escritor, fazia da casa património indestrutível. De facto, a "Vila Jane" (assim se chamava a casa agora reduzida a escombros), tinha esse nome em homenagem a Jane, mulher de João Henrique Andersen, seu proprietário que, em 1925, a vendeu a um filho de Eça. Era uma casa igual a tantas outras da mesma época e de que a Granja (ainda) é um repositório muito significativo. Era uma casa bem traçada, bem proporcionada, bem inserida num conjunto de grande qualidade urbanística, arquitectónica e ambiental e, certamente, muito cuidada e confortável, mas não consta que aquela passagem de mão lhe tenha acrescentado qualquer valor patrimonial, para além da memória que os lugares adquirem quando outros símbolos lhes dão outras ressonâncias. E os lugares vivem muito dos sentidos que adquirem por via, nem que seja, de apenas tradições assentes em efabulações mais ou menos bem construídas. Por isso, tantos lugares reivindicam ter sido o lugar de nascimento, de morte ou de simples estadia ou passagem de personagens que a história guarda em lugar de destaque, mesmo que o não tenham sido ou mesmo que muitos outros façam igual reivindicação.Será, este, eventualmente, o contexto em que se insere a "Vila Jane" ou a "Casa de Eça" que, em qualquer caso, hoje, já não é mais do que uma longínqua e triste memória! Morreu. Como morreu "Jane" e como Morreu "Eça".
Jamais existirá ali outra coisa que não seja a notícia de que ali houve, um dia, uma casa que "foi abaixo". Estará lá, um dia, um lindo condomínio, fechado e tudo e, até, talvez, chamado "Vila Eça", (por que não?) para glória de algumas bolsas mais afoitas que, no momento certo, não estiveram com meias medidas nem quiseram sujeitar-se à farsa da "audiência prévia"e foram-se à coisa e pouparam um ror de trabalho.
Breve morrerá também nos jornais a incrível história duma câmara que, num papel, escreve que a casa deve ser classificada "em regime de protecção integral", noutro, que "o edifício deve ser demolido", noutro, que (só) tem "intenção de demolição" (mas que, pelos vistos, não seria para valer!), noutro que (ao demolir), "o proprietário ultrapassou claramente a lei" (!?) e noutro, ainda, que "qualquer construção no terreno de 'Vila Jane' terá de respeitar a traça, a volumetria e os materiais da vivenda original"! Bonito serviço!
A história é rocambolesca, mas não será muito diferente da que vitimou, ainda recentemente, obras de Januário Godinho e de Agostinho Ricca, no Porto. Em todos os casos, ninguém sabia de nada, ninguém tinha dado por ela, ninguém estava para, ao menos, mandar parar as máquinas e obstar ao desaparecimento de exemplares raros de qualidade arquitectónica.
Em todos os casos, os processos andavam pelo seu próprio pé, de secção para secção, de burocrata para burocrata e de técnico para técnico que, pelos vistos, nem sabiam o que a própria Câmara ia escrevendo nem faziam a mínima ideia sobre a que astavam a dar parecer e a decidir! Como sempre, depois dum leve gemido do condenado ou de quem por ele se deu até ao último segundo, um sepulcral silêncio envolverá a selvajaria e, uns tempos depois, a música dos cifrões e a letra de quem nunca aprendeu a ler, vai aparecer, em reluzentes anúncios de jornal, a notícia de que ali nasceu um novo oásis de felicidade! Senhores o sucedido é sintomático, mas o mundo cá fora não é de papel!
Tem corpo e tem alma! Chega de embuste. "

artigo do Arquitecto Manuel Correia Fernandes hoje no JN
http://jn.sapo.pt/2007/08/10/porto/ora_eca_eca_nao.html

Os sublinhados são meus, com as devidas desculpas ao próprio.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A GRANJA e o CASO DA CASA DE EÇA em Blogs

"O caso da Casa do Eça na Granja é exemplar. Ninguém sabe de nada, ninguém assume a responsabilidade, incluindo Filipe Menezes que não se atreve a dar a cara nos maus momentos. Não há foguetes, não há Menezes. E entretanto não rolam cabeças? Havendo conivência com o pato bravo e/ou apenas incompetência por parte da Câmara, o caso é demasiado grave para passar em branco. Às vezes tenho a impressão de que estamos a regredir. Em Março de 1915 a Casa de Camilo em S. Miguel de Seide ardeu, ao que consta, por acidente (não havia nenhum pato bravo na história). O que é certo é que o acontecimento comoveu a população do Porto e através dos jornais procedeu-se de imediato a uma subscrição pública para a sua reconstrução. Em 1915 as condições de vida não eram tão boas como as actuais e a agitação política descambava muitas das vezes para a desordem pública (civil e militar) pelo que ninguém poderia saber com o que seria o dia de amanhã e mesmo assim reagiram com brio. Hoje, do fundo do nosso conforto burguês nem um ai nos sai. Será que perdemos o Norte?"

de DAVID AFONSO em o blog de A BAIXA DO PORTO
http://www.porto.taf.net/dp/

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Demolição da CASA de Eça foi proposta pela Câmara


A destruição da vivenda que pertenceu à família de Eça de Queirós, na Granja, foi determinada pelos próprios serviços técnicos da Câmara de Gaia.Após a elaboração de um auto de vistoria ao edifício oitocentista, o proprietário da edificação degradada e devoluta - a sociedade de construtores Jofilhos, Lda. - recebeu uma notificação com data de 27 de Junho de 2007 que propunha a "demolição da edificação em ruínas" no prazo de 30 dias. Com efeito, na manhã de 25 de Julho, a moradia oitocentista na Rua dos Heróis da Pátria, freguesia de Arcozelo, estava reduzida a escombros.
Artigo de O PUBLICO da Jornalista
Andrea Azevedo Soares

AINDA A CASA DE D. EMÍLIA EÇA DE QUEIROZ




"Uum monte de pedras é tudo quanto resta do antigo chalé onde viveu a viúva de Eça de Queirós, na praia da Granja, em Vila Nova de Gaia. Há dias, o dono da quinta arrasou as paredes e tentou apagar a memória do lugar. "Agora, choram ágrimas de crocodilo, mas a Câmara sabia de tudo", criticou Afonso Eça de Queirós Cabral, bisneto do escritor de "Os Maias".
....Existem silêncios, cumplicidades e desprezo pela forma como foi destruída uma moradia que, embora nunca tenha sido residência de Eça, estava associada ao universo queirosiano. Por lá viveu e morreu Emília de Castro Pamplona (viúva de Eça) e ainda uma boa parte da família do romancista. Pelo chalé, agora reduzido a um monte de pedras, passou muita gente das artes e das letras, entre as quais o escritor Alberto Oliveira e a poetisa Sophia de Melo Breyner Andresen.
Segundo o JN apurou, a antiga casa da viúva de Eça foi comprada pelo empresário Santos Silva, da Jofilhos-Sociedade de Construções Lda, com sede em Arcozelo, mas, através de um funcionário, mandou dizer que "por agora" não prestava declarações""
Claro tudo na BANANICE...é assim!
Ver as notícas em o JN
Claro que a fiscalização - deixem-me rir- fez RELATÓRIO????

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

“Um crime”, diz-se na Granja


"A Granja perdeu uma importante peça do seu património histórico e arquitectónico. O chalé emblemático construído por João Henrique Andresen e habitado pela família de Eça de Queiroz foi demolido. O acto foi classificado como um “crime” e gerou um sentimento de indignação."


Isto diz a jornaleira, Lúcia Pereira que, coitadinha, não sabe de quem era a casa...deixem-me RIR.???? Não conhece o enmpreiteiro ???

Claro, um jornal subsidiado, com um suplemento de VILA NOVA DE GAIA, dos dinheiros públicos (nossos e dos nossos impostos) não diz nem pode dizer outra coisa senão que seria da jornaleira???

Além disso, a dita jornaleira, também ouviu dizer que ouve queixas de vizinhos pelo estado da casa, Ah! Ah! Ah! meu Deus como pode ser???Eles eram tantos, tantos vizinhos que rolavam pela calçada a baixo.

Eles era para cima de 10 ladrões!!!!!

vejam e riam-se
SÓ PARA RIR

“Um crime”, diz-se na Granja DEIXEM-ME RIR.....


Com que então a jornaleira do PRIMEIRO DE JANEIRO não conseguiu saber quem é o proprietário e empreiteiro que demoliu a casa EÇA DE QUEIROZ...Ah! Ah! subsídio dependentes ...com que então não sabem.

Com que então foram feitas queixas de vizinhos...Oh! Oh! coitadinhos dos vizinhos...queixosos.

Se a burrice não fosse monstruosa e nos fizesse rir quando um jornal que até têm um suplemento de VILA NOVA DE GAIA convenhamos que eramos capazes de chorar...pelo menos pela jornaleira.


Vejam a Notícia sim? E riam-se que é o que de imediato podemos fazer pelas criadas....

O PRIMO BASÍLIO adaptação Brasileira



No dia 10 de Agosto estreia no Brasil uma nova adaptação cinematográfica do romance de Eça de Queirós "O Primo Basílio", com o ambiente da cidade de S. Paulo nos anos 50.

Leia mais no JB ONLINE.
Publicado pela Embaixada de Portugal - Brasília em 5.8.07

no Blog da Embaixada

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A VOZ DOS RIDÌCULOS - A Granja no tempo de Eça de Queiroz


A Granja no tempo de Eça de Queiroz
O jornal O PRIMEIRO DE JANEIRO "subsidiado" pela Câmara de V. N. de Gaia e outras não pode dizer aos leitores que a CASA DO EÇA DE QUEIROZ foi deitada a baixo com a conivência dos autarcolas de V. N. De Gaia e por isso dá destaque a uma exposição já velha e que já pouco diz aos GRANJOLAS,especialmente porque também nunca foi feita na própria Granja, embora do seu espólio constem vários documentos de Granjolas.
Vejam o lindo artigo da jornalista Lúcia Pereira.E Não será para CHORAR!!!!! ou a Jornalista quererá que a gente explique as outras coisas que eles não querem publicar??? É só uma perguntnha???
"O esplendor da Granja pode ser recordado numa exposição de quadros cerâmicos, patente, até Setembro, no Solar Condes de Resende, em Gaia. Entre os edifícios retratados, destacam-se a Assembleia, a Estação e a Casa dos Eças, recentemente demolida"
Ver em OPJ

CASA EÇA DE QUEIROZ - O LOCAL DELA

Embora este local esteja na Freguesia de Arcozelo os GRANJOLAS deveriam e poderiam OBRIGAR o sr Presidente da Junta de Freguesia de Arcozelo, que reclama os limites da GRANJA, a investir em espaços públicos para todos,com o mdinheiro das rampas que todos pagamos, pelo menos nesta Praia o que, também com o seu aval, deixou destruir.
O património da GRANJA reduz-se agora à ESTAÇÃO DA CP, único edifício que resta da GRANJA do séc.XX.
ESPERAMOS QUE o Presidente da Junta de Freguesia de S. FÉLIX DA MARINHA não seja da mesma lavra e se compare a Firminos e arquitectas e seus maridos trapaceiros e outras coisas tais.
HÁ QUE FAZER UMA MANIFESTAÇÃO E CONVOCAR OS GRANJOLAS JÁ.