segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana (ASCR–CQ)


Exposição conta com os trabalhos de mais dois elementos da Confraria Queirosiana
Confrades expõem criaçõesPelo segundo ano consecutivo os Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, proporcionaram aos seus confrades um espaço de exposição para obras da sua autoria no «Salon d’Automne». Patentes no Solar Condes de Resende estão 35 trabalhos, de 13 associados.Diana Campos FerreiraOs Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana (ASCR–CQ) inauguraram recentemente o segundo «Salon d’Automne». Pelo segundo ano consecutivo, as salas de exposições temporárias do Solar Condes de Resende têm patente a arte dos seus confrades. Este ano, são mais os artistas e as obras expostas na mostra, onde são apresentados diversos tipos de estilos pictóricos, temas de propostas variadas, imãs mais universais, outras mais intimistas, que vão desde o retrato até à quase arte abstracta, passando pela criação da figuração pré-histórica, pelo neo-naturalismo e pelo neo-figuratismo, quer na pintura, quer na escultura.Fátima Teixeira, da comissão de arte dos ASCR-CQ explicou que o único requisito obrigatório para expor um trabalho nesta mostra é os participantes serem sócios da Confraria que, neste momento, conta já com cerca de 250 confrades. A ideia da iniciativa surgiu por parte da direcção da confraria, que “com o passar do tempo se foi apercebendo que entre o leque de associados que possuía, existiam alguns artistas, uns amadores e outros mais profissionais”. O ano passado expuseram na sala do Solar de Resende 11 confrades, mas este ano o número já aumentou para 13. Fátima Teixeira apesar de assumir não ser um “aumento muito significativo”. Deu-lhe o devido valor afirmando, “a diferença não é muito significativa, mas já cresceu”. Cada participante pode expor até três peças, havendo somente 4 dos participantes a apresentar duas obras, o que significa que estão patentes 35 trabalhos que variam entre a pintura, a cerâmica e a pedra. De acordo com Amélia Traça, “cada um de nós expôs temas que nos saíram cá de dentro e nos tocam de algum modo”. Todos com o seu próprio estilo e experiência retrataram aquilo que mais significado tinha para si, quer fosse do mero quotidiano ou de memórias passadas.Manuel Almeida dos Santos estava também presente, mas neste caso em representação da fábrica-atelier Cerâmica do Douro, a única fábrica de cerâmica que ainda persiste em Gaia. Esta empresa, também sócia da confraria decidiu fazer três peças para expor no Solar Condes de Resende com o intuito de manter viva a cerâmica em Gaia, respeitando os valores histórico-culturais que a caracterizam.
------------Curiosidade a Réplica de garrafa Para esta exposição, a Cerâmica do Douro apresenta uma garrafa de vinho do Porto, que é uma réplica da garrafa mais antiga deste vinho que tanto caracteriza o norte do país. Uma placa de azuleijaria com um provérbio inscrito e um covilhete com palavras de saudade e de nostalgia de Eça de Queirós são as duas outras peças que podem ser vistas nesta exposição que estará patente até ao final do mês.

A exposição é grátis para todos os familiares dos artistas, e o restante público pagará somente um euro.

ver notícia em O Primeiro de Janeiro
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01&subsec

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