quarta-feira, 23 de maio de 2007

POEMA de e para GRANJOLAS


De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

Há muito que deixei aquela praia
De grandes areais e grandes vagas
Mas sou eu ainda quem na brisa respira
E é por mim que espera cintilando a maré vasa

(Sophia de Mello Breyner)
Há poemas que ficam e se arrastam no tempo.
Há Granjolas e granjolas ...e democráticamente a inteligência nem sempre abunda em toda a parte mas quando chega tem nome e não é anónima.
É pena os "grandes areais" de que fala Sophia tenham desaparecido e, graças a gente, ou a obras más, desapareceram da Granja os "grandes areais".

3 comentários:

José M. Barbosa disse...

Não conhecia.
Tocante.

Menina Marota disse...

"Metade da minha alma é feita de maresia"
Palavras de D. Sophia de Mello Breyner Andreson que sempre me comoveram...

Uma bela e significativa referência, qque sempre gosto de aqui ler.

Bj

Anónimo disse...

Realmente tocante...
especialmnte "aquela praia..."