Mais de 600.000 pessoas visitaram as Caves Cálem, em Gaia, desde as obras de remodelação efectuadas há exactamente cinco anos, o que faz da casa de Vinho do Porto uma das mais visitadas do mundo.
Em comunicado a Cálem adianta que desde a reabilitação das suas caves seculares, em 2003, a afluência turística de visitantes duplicou, tendo-se também alterado "substancialmente" o respectivo perfil.
"De um público maioritariamente português testemunha- se uma crescente internacionalização, com visitantes que chegam dos mais diversos cantos do mundo". Espanha, França, Itália e Reino Unido são "as proveniências mais recorrentes", mas os países asiáticos e da Europa de Leste estão "a conquistar cada vez mais expressão".Segundo a Cálem os turistas que visitam as caves têm à disposição visitas guiadas em sete idiomas - português, espanhol, francês, inglês, italiano, alemão e russo - sendo conduzidos por uma equipa profissional e especializada. "Entre histórias e memórias, [o visitante] encanta-se com a génese da Cálem, viaja até ao berço do Vinho do Porto - o Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da Humanidade desde 2001 - descobre as particularidades que caracterizam os estilos deste precioso néctar e, no final, é brindado com uma degustação na sala de provas. Para os mais tecnológicos existe ainda a possibilidade de mergulhar no universo Cálem através de uma visita virtual no Balseiro Multimédia".
As Caves Cálem foram distinguidas em 2006 com o prémio Best of Wine Tourism, na categoria arquitectura, promovido pela Great Wine Capitals; tendo em 2008 arrecadado o galardão Wine Tourism Services, atribuído pela mesma entidadeAlém da aposta no enoturismo, a Cálem diz ter vindo também nos últimos cinco anos a reforçar a actividade na área vitivinícola, reclamando ser actualmente "uma das maiores casas do sector", com cerca de quatro milhões de garrafas vendidas.
Segundo adianta a empresa, para este resultado "muito contribuiu a consolidação da gama Velhotes, um "ícone" da marca Cálem que, no primeiro semestre de 2009, conquistou a liderança do mercado, com uma quota de 20%.
"A estratégia de internacionalização, assente na conquista de novos mercados, tem estado também nas prioridades da companhia", refere a Cálem, afirmando estar presente "em mais de 45 mercados", com destaque para Portugal, Dinamarca, Suíça, Holanda, Espanha, República Checa, Angola e Alemanha.
A Cálem pertence à Sogevinus Fine Wines, empresa detida a 100% pela galega Caixa Nova, e que detém as marcas Kopke, Burmester, Cálem, Barros e Gilberts.in Diário Digital / Lusa
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