quarta-feira, 11 de julho de 2007

EÇA DE QUEIROZ "Os Maias" em Hollywood


Uma dramatização do romance «Os Maias», de Eça de Queirós, vai ser protagonizada por um elenco forte de Hollywood. Eduardo Barreto, responsável pelo projecto, adiantou que o elenco será “uma mistura de ingleses e americanos com experiência em teatro e cinema”.
Um elenco com actores de Hollywood vai protagonizar uma dramatização do romance “Os Maias”, de Eça de Queirós, numa ambiciosa produção no “West End”, em Londres, no próximo ano, revelou hoje o produtor, Eduardo Barreto.
“Só posso dizer que vai ser um elenco de luxo e o actor principal será um dos grandes nomes de Hollywood”, adiantou Eduardo Barreto, responsável pelo projecto.
O produtor não quis nomear os actores, “uma mistura de ingleses e americanos com experiência em teatro e cinema”, alegando que estão ainda a decorrer as negociações para encontrar datas possíveis nas suas agendas profissionais.
Devido a estes constrangimentos, deverá demorar ainda “umas boas semanas” até os contratos estarem assinados, adiando a peça - que esteve anunciada para Dezembro - para a próxima Primavera, em 2008, “não antes de Abril”.
Um “grande elenco” é um dos ingredientes essenciais para concretizar este projecto com sucesso, enuncia Barreto, já que é isso que vai atrair financiadores e público.
“Tem de ter elementos comerciais para fazer dinheiro”, vincou, em declarações à Lusa.
A peça vai chamar-se “Lisbon” e foi adaptada do romance oitocentista de Eça pelo reputado dramaturgo britânico Peter Oswald, que escreveu um texto “lindíssimo, meio em verso, meio em prosa”, acrescenta o produtor.
A adaptação coloca em destaque as três personagens masculinas, Carlos da Maia, João da Ega e Afonso da Maia, e são esses papéis que serão protagonizados pelos actores conhecidos. Parte do financiamento estará assegurada, assim como uma sala no conhecido “West End”, bairro londrino onde se concentram os principais teatros, já que Eduardo Barreto está a colaborar com um dos maiores grupos do meio.
A “força da história” e o facto de ser “um projecto de qualidade” conseguiu atrair também “um encenador inglês muito conceituado e premiado nos EUA”, mas cujo nome o produtor preferiu manter em segredo até estar confirmado.
A convicção de Eduardo Barreto neste projecto, no qual trabalha “há dois anos”, vem do facto de ter encenado “O Crime do Padre Amaro”, de Eça de Queirós, também na capital britânica em 2001, e que, segundo ele, “foi muito bem recebido.
Residente em Londres desde 1992, Eduardo Barreto tem uma carreira variada como actor e realizador, tendo nos últimos anos trabalhado sobretudo em produção com a companhia que criou, a Requiem Productions.


Ver em O Primeiro de Janeiro
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c20ad4d76fe97759aa27a0c99bff6710&subsec=

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