Estreia mundial de «O Rapaz de Bronze», de Nuno Côrte-Real
Universo adulto num contexto infantilUma semana depois de «O Castelo do Duque Barba Azul», de Béla Bartók., a Sala Suggia da Casa da Música acolheu ontem, em estreia mundial, a ópera «O Rapaz de Bronze», de Nuno Côrte-Real. Uma adaptação baseada no conto homónimo de Sophia de Mello Breyner. Nuno Côrte-Real compôs a música. José Maria Vieira Mendes escreveu o libreto, adaptado ao conto homónimo de Sophia de Mello Breyner Andresen. Christoph König dirigiu os 15 músicos do Remix Ensemble dispostos no cenário de João Henriques, com cenografia de Pedro Cabrita Reis. Ana Luena criou os figurinos dos protagonistas da ópera «O Rapaz de Bronze» ontem, estreada mundialmente, na Sala Suggia, da Casa da Música. Florinda (Nora Sourouzian), Eduarda Melo (Rapaz de Bronze), Daniel Norman (Gladíolo), Margarida Reis (Tulipa), Alexandra Moura (Rosa), Ana Barros (Orquídea), João Sebastião (Begónia) e Job Tomé (Cravo) constituem o elenco operático desta história que conta o regresso de Florinda ao jardim da sua infância, agora adulta. Guiada pelo Rapaz de Bronze, uma estátua que à noite se transforma no rei do jardim, Florinda recorda a noite em que um belo e vaidoso Gladíolo se revolta perante o esquecimento a que é votado pela dona do castelo que ordena ao jardineiro para que não colha mais gladíolos para enfeitar as jarras das suas festas. A bonita flor decide organizar um baile de flores, reunindo uma comissão formada pela Rosa, o Cravo, a Orquídea, a Begónia e a Tulipa, presidida pelo Rapaz de Bronze, e para a qual convidam Florinda, “porque se os humanos usam flores nas suas jarras para abrilhantar as suas festas, as flores devem também usar os humanos para enfeitar os seus bailes”.
Notícia em O Primeiro de Janeiro
1 comentário:
Podia mudar a música.
Z.
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