Apesar da forte presença da política nas discussões da blogosfera, os blogs parecem ser ainda algo não totalmente compreendido pelo poder. A provar isso estão umas declarações do Procurador-Geral da República e o nascimento do blog do Ministério da Administração Interna.
Nomes como Pacheco Pereira e Vital Moreira animam a escrita diarista, a par de outros como Luís Filipe Menezes ou Medeiros Ferreira, já para não falar das dezenas de blogs de pessoas ligadas ao mundo da justiça e da investigação, e mesmo assim o procurador não reconhece nenhum valor. Gabriel Silva, do blog Blasfémias, disse ao JANEIRO, em entrevista via correio electrónico, não compreender, “ainda para mais quando diz que tem de dar crédito a cartas anónimas”. A professora Daniela Bertocchi escreve no blog Intermezzo que “ainda bem que, antes da afirmação, ele diz ‘Sou um bocado leigo nesta matéria e tenho sempre medo de me meter naquilo que não sei’” e Rui Paula Matos, no Macroscópio, escreve que “ouvir isto é chocante; ouvir e ver é agoniante” e prossegue que “isto diz bem da mentalidade, da cultura tecnológica e da formação humanista, da preparação cívica e cultural de quem ocupa os postos chave na pirâmide de decisão do aparelho de Estado.
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