terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Risco de derrocada força obras na PRAIA DA Granja



O risco de derrocada da defesa frontal da praia da Granja, mais conhecida por "meia-laranja", obrigou a empresa municipal Águas de Gaia a avançar com o reforço da estrutura. Os trabalhos, que custam 350 mil euros, deverão ficar concluídos no prazo de mês e meio.

No decurso da empreitada, os pontos estratégicos do miolo da defesa frontal e da escadaria circular em volta irão ser recheados de uma mistura de betão e pedra que, em princípio, impedirá que voltem a acontecer desabamentos de piso, como os que se verificaram no ano passado e que deixaram a esplanada da Granja com dois grandes buracos.

O objectivo da intervenção é impedir a contínua fuga da areia existente no interior da estrutura pelas aberturas situadas na base. Falhas que estão agora à vista de todos dada a falta de areal e por através das quais a água do mar entra livremente, arrastando, na saída os sedimentos. De acordo com o que está planeado, estas deficiências também serão corrigidas, no âmbito da intervenção que está actualmente em curso.

Caso a obra não fosse levada a cabo, o piso da "meia-laranja" caminhava a passos largos para-se transformar numa espécie de casca de ovo sujeita a partir-se. Uma situação cujos contornos ficariam mais graves e perigosos à medida que o tempo fosse passando.

Acordo de colaboração

José Maciel, presidente do Conselho de Administração da empresa municipal Águas de Gaia, explicou, ao JN, que esta obra - irá durar cerca de mês e meio e terá um custo na ordem dos 350 mil euros - surge na sequência de uma outra intervenção efectuada nos referidos buracos. A obra, embora tenha sido levada a cabo pela Águas de Gaia, recebeu a aprovação do Ministério do Ambiente, o que motivou a assinatura de um acordo de parceria de colaboração técnica e financeira com a Administração da Região Hidrográfica do Norte.

Ainda segundo esclareceu José Maciel, toda a escadaria irá ser recuperada, já que são várias as falhas que podem ser encontradas e que colocam em risco a estrutura. O responsável referiu que deverão ser aproveitadas as pedras de granito que o mar descolou.


ARTIGO DE NATACHA PALMA NO JN

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