terça-feira, 30 de março de 2010
OVOSDE PÁSCOA NO GAISHOPPING -ESCOLA SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN
CÁ TEMOS A GRANJOLA ISABEL MIRANDA E A SUA NETA MARA FILHA DO FLÁVIO JUNTO DO OVO DA ESCOLA SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN UMA BONITA IDEIA E DUAS BONITAS PRINCESAS
domingo, 28 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
JOAQUIM SOUSA E A RECICLAGEM CRIADA A EMPRESA PUFFPOWER
terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
País de poetas que não lê poesia
DIA MUNDIAL DA POESIA
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiadosOnde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendemE os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
terça-feira, 9 de março de 2010
EMPRESA PUFFPOWER DE GRANJOLA A VIVER NO ALENTEJO
domingo, 7 de março de 2010
O maestro Gunther Arglebe faleceu ontem, sexta-feira, aos 77 anos. O corpo do músico encontra-se em câmara-ardente na sua residência, em S. Félix da Marinha de onde sairá, na segunda-feira, às 9.30 horas, para o tanatório do cemitério n.º 2 de Matosinhos.
Gunther Arglebe nasceu no Porto, em 1933, onde iniciou, aos 12 anos, estudos de flauta e violino no Conservatório. Integrou a Orquestra Sinfónica do Porto na sua fundação, em 1947, mas foi na Alemanha que se formou em direcção de orquestra.
O maestro esteve ligado a vários grupos do Porto, nomeadamente a Orquestra de Câmara Pró-Música e o Círculo Portuense de Ópera, assim como o Orfeão Universitário do Porto, do qual foi regente até 1969, altura em que foi dirigir a Orquestra Sinfónica. Escolheu Gaia para viver e Gaia reconheceu-lhe o afecto - o maestro Arglabe recebeu a Medalha Grau Ouro do município.
O vereador da Cultura gaiense, Mário Dorminsky, pupilo do maestro no Círculo Portuense de Ópera descreveu-o como um homem com uma "fantástica vida de melómano" que "sempre soube fundir os prazeres da música com os da vida".
ver em JN
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1512826
quarta-feira, 3 de março de 2010
Eça de Queirós -edição crítica
A edição de "Cartas públicas", de Eça de Queirós, constituída por textos a que "o escritor atribuiu forma epistolar" e "maioritariamente destinados à Imprensa", foi apresentada em Coimbra. Surge integrada na "Edição crítica das obras de Eça de Queirós".
Estas "Cartas públicas" têm "o peculiar timbre que lhes foi incutido" por um escritor que protagonizou, em jornais e revistas, "ao longo de toda a sua vida literária, em Portugal e no estrangeiro", uma vasta intervenção, aos mais diversos níveis.
Além do mais, Eça "foi um cidadão do Mundo, profundamente interessado na vida pública, nos costumes e nas ideias que atravessam o seu tempo", sublinhou Carlos Reis, coordenador da "Edição crítica das obras de Eça de Queirós".
"Vários destes textos podem ser considerados doutrinários". Neles, o autor "representa o seu pensamento e o seu ideário estético, com especial pertinência e acuidade, quando estavam em causa grandes temas que ilustram um trajecto de incomparável romancista", disse, na sessão de apresentação da obra, Carlos Reis.
Ironia e graça irrepetíveis
A pertinência do naturalismo, a retórica do romantismo, a construção da personagem ou o valor social da literatura são alguns dos temas tratados nestas cartas de Eça, frequentemente com "uma ironia e com uma graça irrepetíveis na nossa história literária".
Nas suas "Cartas públicas", o escritor traça perfis de personalidades e escreve obituários, exerce o direito de resposta e lança polémica, faz reflexões sobre a literatura e desencadeia o debate político.
"São textos doutrinários, são textos fundamentais" para a compreensão do escritor e de uma época, disse Ana Teresa Peixinho, responsável pela edição.
Professora da Faculdade de Letras de Coimbra, Ana Teresa Peixinho fez o mestrado com uma dissertação sobre "Prosas bárbaras" e doutoramento com uma tese sobre a epistolaridade nos textos de imprensa queirosianos.
"Cartas públicas", publicado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, é o 13.º volume da Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós, iniciada em 1992.
"Considerando as dificuldades de um trabalho como este, é caso para estarmos satisfeitos" com este ritmo de edição, disse Carlos Reis.
Um dos maiores interesses de qualquer edição crítica é servir de base para edições para o grande público, estudantes incluídos.
ver em JN
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1509085