segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Evocação de Sophia




O livro de Alberto Vaz da Silva, editado pela Assírio & Alvim, com prefácio de Maria Velho da Costa e posfácio de José Tolentino de Mendonça, será apresentado por Guilherme d’Oliveira Martins e pela filha da poetisa portuguesa, Maria Sousa Tavares, na próxima quarta-feira, às 18h30, no Centro Nacional de Cultura.

VER EM
http://ler.blogs.sapo.pt/



Fotografia de Eduardo Gageiro.

sábado, 26 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E VENHA UM NOVO ANO





Nesta época mágica, não só pelas mensagens, mas também pelos valores humanos e de solidariedade, que se sentem em cada canto, a Redacção DAPRAIADAGRANJA vem por este meio desejar-lhe um FELIZ NATAL.

Se calhar sem nos conhecermos pessoalmente, mas cientes de que só temos razão de existir porque você nos Lê…. OBRIGADO… e…

FELIZ NATAL

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A história de Natal de Sophia de Mello Breyner Andresen




O Natal não deixa ninguém indiferente, nem mesmo os grandes nomes das letras nacionais, que também escreveram sobre o tema nas suas carreiras. Vasco Graça Moura reuniu no livro «As Mais Belas Histórias Portuguesas de Natal» 15 textos assinados por Alexandre O´Neill, Altino Tojal, Alves Redol, Fialho de Almeida, João Gaspar Simões, José Rodrigues, Miguéis, José Saramago, Maria Judite de Carvalho, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andresen, Urbano Tavares Rodrigues e Vitorino Nemésio. O Diário Digital, com a colaboração da Quetzal, que edita a obra, deixa aqui «Os três reis do Oriente», de Sophia de Mello Breyner Andresen. Para todos, um FELIZ NATAL!!!


«Possa este conjunto proporcionar aos leitores o prazer e as surpresas que eu mesmo tive ao reler e organizar sequencialmente textos em que nunca tinha pensado na perspectiva de uma antologia a qual, nesta segunda edição, integra nada menos de quinze textos que, não obstante seleccionados desde o início, não tinha sido possível incluir na anterior», escreve Vasco Graça Moura na introdução de «As Mais Belas Histórias Portuguesas de Natal».

Leia aqui o conto «Os três reis do Oriente», de Sophia de Mello Breyner Andresen.
ver em DIÁRIO DIGITAL

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=188&id_news=427502

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

«Rostos da Portugalidade» lançado em Janeiro pela Nova Vega





Mário Soares, Júlio Pomar, Eduardo Lourenço, Manoel de Oliveira, Carlos do Carmo e Ruy de Carvalho estão reunidos no livro «Rostos da Portugalidade», que a Nova Vega vai lançar em Janeiro. Organizado por Luís Machado, a obra coloca em letras as principais ideias das tertúlias realizadas entre Setembro e Novembro de 2009 no Martinho da Arcada.

«Rostos da Portugalidade», organização de Luís Machado
«Este livro nasce do ciclo de tertúlias intitulado «Rostos da Portugalidade» que Luís Machado organizou, de Setembro a Novembro de 2009, no Martinho da Arcada, o histórico café da Praça do Comércio, com o intuito de manter vivo o café mais antigo de Lisboa.
A escolha criteriosa dos convidados que deram corpo a «Rostos da Portugalidade» acabou por ser também um pretexto para prestar uma justa e merecida homenagem a figuras públicas que, pelo seu percurso de vida exemplar, muito contribuíram para honrar e dignificar a cultura em Portugal e no Mundo.
Mais do que confissões à mesa de um café, os testemunhos contidos neste livro transmitem-nos o conhecimento de pessoas sábias, com uma invulgar e admirável postura de humildade, que, pela sua idade madura, viveram intensamente o século XX e generosamente partilharam connosco as suas experiências singulares.
«Rostos da Portugalidade», muito para além de um livro de entrevistas, é um exercício de cidadania que decerto contribuirá para acrescentar mais algumas páginas aos anais da cultura portuguesa»

ver em DIÁRIO DIGITAL
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=186&id_news=426660

domingo, 20 de dezembro de 2009

Onde ver o BENFICA -PORTO









Barraquinha da Praia da Granja

A Barraquinha da Praia da Granja, em Vila Nova de Gaia, tem uma vantagem óbvia. Como fica em cima do areal, o derrotado da noite pode sempre dar um passeio a pé junto ao mar para afogar (apenas) as mágoas. Dispõe de um ecrã gigante e serviço de snack bar. A paisagem é excelente, o estacionamento é abundante e fica longe dos tradicionais aglomerados de adeptos. Esplanada Fernando Ermida, Granja, Vila Nova de Gaia

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sophia evocada em livro de "jardineiro da alma" Alberto Vaz da Silva


6 de Dezembro de 2009, 23:35

Lisboa, 16 Dez (Lusa) -- "Evocação de Sophia", assim se chama o livro com excertos de poemas e cartas de Sophia interpretados por Alberto Vaz da Silva, um "jardineiro da alma", segundo afirmou hoje o poeta José Tolentino Mendonça, autor do posfácio da obra.

Além de se debruçar sobre aspectos da vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), como as casas onde morou, as viagens que fez, a resistência ao salazarismo e a luta pela liberdade e pela justiça, o livro, editado pela Assírio & Alvim, inclui ainda um capítulo sobre "O Tema Astrológico" e outro sobre "A Escrita de Sophia", uma análise da sua caligrafia.

No posfácio, escreveu Tolentino Mendonça que este é "um livro sobre jardins. Os que nos precedem, os que formam sem sabermos a nossa alma e os seus declives, os que silenciosamente se avistam nas várias formas de grafia, desde aquela que cintila na vastidão silenciosa dos céus (e que também nos pertence), à nossa grafia íntima, feita de arranhões, de registos digitais, de textos, de crateras", e hoje, na apresentação da obra, disse que o que o fascinou foi, sobretudo, "esse extraordinário jardineiro da alma que é Alberto Vaz da Silva".


ver notícia em LUSA
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10466710.html

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Minha Primeira Sophia de Fernando Pinto Amaral





Sinopse
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) é uma das figuras mais importantes da cultura portuguesa e a sua obra já ultrapassou as fronteiras do nosso país. A sua marca é forte e perene e tem tocado sucessivas gerações de leitores. Fernando Pinto do Amaral conta quem foi Sophia e destaca alguns traços da sua obra procurando dar o seu testemunho pessoal aos mais novos. A linguagem simples em que está escrito, os excertos escolhidos e as ilustrações maravilhosas de Fernanda Fragateiro dão a conhecer da melhor maneira, a todo o tipo de leitores, quem foi Sophia.

«Evocação de Sophia» apresentado no Centro Nacional de Cultura

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

GAIA tem o TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO




Nos 100 anos do artista António Pedro
Ontem

O encenador, escritor e artista plástico António Pedro completaria hoje o 100.º aniversário(faleceu em 1966, aos 57 anos).

Para assinalar a data, o Museu Soares dos Reis, no Porto, oferece hoje uma visita ao seu espólio, às 15 horas.

Figura multifacetada, António Pedro desenvolveu uma actividade artística transversal que tocou praticamente todas as áreas.

O Museu Soares dos Reis tem em sua posse desde o ano 2000, em regime de depósito, uma pequena colecção de desenhos e peças de cerâmica de autoria de António Pedro, pertencente a Daniela Santos Costa.

Ao pretender assinalar o dia em que se assinalam os 100 anos do nascimento de António Pedro, o Museu Soares dos Reis promove esta tarde, a partir das 15 horas, uma visita guiada a este pequeno conjunto de cerâmicas e desenhos, numa evocação simbólica da memória do artista.

António Pedro nasceu na Cidade da Praia, em Cabo Verde, a 9 de Dezembro de 1909 e faleceu em Moledo, Caminha, a 17 de Agosto de 1966.

A sua vida académica passou pelo Instituto Nuno Álvares da Companhia de Jesus, em La Guardia, tendo frequentado as faculdades de Direito e de Letras, em Lisboa, não concluíndo qualquer curso. Em Paris estudou no Instituto de Arte e Arqueologia da Sorbonne.

Foi director do Teatro Apolo, em Lisboa, e o primeiro director artístico do Teatro Experimental do Porto, entre 1953 e 1961. Seria também crítico de arte e cronista da BBC, em Londres.

Esteve ao lado de Mário Cesariny como percursor do movimento surrealista português.

Viveu os últimos anos de vida em Moledo, perto de Caminha. A maior parte da sua obra plástica perdeu-se na sequência de um incêndio no seu ateliê.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CHARLIE BROWN NA PRAIA DA GRANJA -TUDO AZUL



É SÓ VITÓRIAS NESTA PRAIA DA GRANJA

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PARA QUANDO UMA RUA NA PRAIA DA GRANJA COM O NOME DE SÁ CARNEIRO










Francisco Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca completamente esclarecidas, quando o avião no qual seguia se despenhou em Camarate, pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro. Juntamente com ele faleceu o Ministro da Defesa, o democrata-cristão Adelino Amaro da Costa, bem como a sua companheira Snu Abecassis, para além de assessores, piloto e co-piloto.

Nesse mesmo dia, Sá Carneiro gravara uma mensagem de tempo de antena onde exortava ao voto no candidato apoiado pela AD, ameaçando mesmo demitir-se caso Soares Carneiro perdesse as eleições (o que viria de facto a suceder três dias mais tarde, sendo assim o General Eanes reeleito para o seu segundo mandato presidencial). Dada a sua trágica morte, pode-se muito bem especular sobre se teria ou não demitido em função dos acontecimentos subsequentes…

Vinte e oito anos depois dos acontecimentos, contudo, continuam a existir duas teses relativas à sua morte: a de acidente (eventualmente motivado por negligência na manutenção do avião), ou a de atentado (neste último caso, desconhecendo-se quem o perpetrara e contra quem teria sido ao certo - Sá Carneiro ou Amaro da Costa).

NÃO TEM NENHUM JEITO RUAS COMO RUA DA PRAIA NOVA que ninguém sabe o que é na PRAIA DA GRANJA OU OUTRAS -........PARA QUANDO RUA SÁ CARNEIRO?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Antiga ministra da Cultura vai regulamentar prémio Eça de Queiroz a atribuir em 2011

Baião, Porto, 05 Dez (Lusa) - A antiga ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, vai regulamentar um prémio de mérito cultural com o nome de Eça de Queiroz, que terá o objectivo de distinguir "diversas expressões culturais", disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Baião.

ver em

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Antiga-ministra-da-Cultura-vai-regulamentar-premio-Eca-de-Queiroz-a-atribuir-em-2011.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PROJECTO DE CENTRO CULTURAL NA PRAIA DA GRANJA


ESTE TERRENO COMPRADO PARA FAZER UMA POUSADA DA JUVENTUDE PARA A mocidade portuguesa ANTES DO 25 DE ABRIL

QUE VAI DA AVª DAS ÁRVORES ATÉ Á AVª MARCHAL GOMES DA COSTA JUNTO QUASE Á ESCOLA EB1 NÃO SERVE PARA centro cultural DA granja MESMO EM FRENTE À QUINTA DO BISPO

pois defacto só a ASSEMBLEIA tem História na GRANJA,não tinha o CLUB RECREATIVO porque era do contra apesar de muitos Granjolas lá tivessem feito teatro e usado a BIBLIOTECA

Só mesmo a assembleio pois tem um projecto feito por um arquitecto iluminado que é cunhado de um elemento do PSD e da JUNTA DE FREGUESIA

É ASSIM QUE SE FAZEM AS COISAS NESTE PAÍS ....

AFINAL HÁ MUITAS FACES OCULTAS


Assembleia Municipal de Gaia pode ficar na Granja


4 Dezembro 2009






Assembleia Municipal de Gaia pode ficar na Granja
Autor : Miguel Ângelo Pinto E-mail : miguel.pinto@grandeportoonline.pt Data : 23-10-2009 - 11:10 Foto : António Rilo


A Câmara Municipal de Gaia está a ponderar instalar a Assembleia Municipal no histórico edifício da Assembleia da Granja. Actualmente em ruínas, o imóvel é de propriedade privada e mantém, há muito tempo, uma placa na fachada que indica obras de edificação. No entanto, os trabalhos de reconstrução nunca avançaram, o que dá margem de manobra à autarquia para conseguir um acordo que vise a passagem do edifício para a posse do município.

Refira-se que a alguns metros, o antigo Hotel da Granja, também uma referência histórica no local, foi transformado num condomínio de luxo, tendo a construção respeitado o mais possível a traça original do edifício. A instalação da Assembleia Municipal de Gaia na Granja obedece, assim, a um princípio de descentralização política no concelho, dando vida nova a um espaço que durante perto de um século foi um verdadeiro pólo de cultura e lazer na cidade.

Aliás, a construção do futuro centro cívico de Gaia, cujos trabalhos, fronteiros à Câmara Municipal já se iniciaram, obrigará a uma alteração radical da paisagem citadina, com artérias rodoviárias a serem afectas em exclusivo ao trânsito pedonal, prevendo-se como possível a desafectação de alguns edifícios na zona que albergam serviços municipais. Um deles será o edifício que há longos anos alberga a Assembleia Municipal de Gaia, na Rua General Torres.

Imóvel centenário

As origens da Assembleia da Granja remontam a 1869, ano em que Fructuoso Ayres, um empreendedor homem das beiras que esteve na génese da Granja como praia de banhos, mandou construir abaixo da linha férrea, em frente à primitiva estação, uma casa de rés-do-chão, cave e uns quartos assotados. Os baixos foram, desde logo, destinados para a Casa da Assembleia, ficando a parte alta para aluguer. Segundo a descrição feita por António Sande e Castro, no seu livro «A Granja de todos os tempos», a Assembleia inicial “tinha telhado de duas águas, as paredes pintadas com faixas encarnadas e um pequeno terraço à frente vedado com grade de ferro pelo lado nascente; a ele davam acesso duas escadas viradas ao norte e ao sul.

Em frente da casa estava a cancela de entrada à estação. A Assembleia, dizia Fructuoso Ayres, destinava-se a reunir em agradável convívio as pessoas, bastantes, que aqui vinham veranear”. Mas esta Assembleia iria durar pouco tempo. A 8 de Agosto de 1876 era inaugurado um novo edifício, o mesmo que chegou até aos nossos dias em ruínas. A 16 de Outubro desse ano, no cartório do tabelião Tibério Mendes, do Porto, assinou-se a escritura outorgando os estatutos da Companhia da Assembleia da Granja SARL, estatutos esses que a 1 de Novembro eram publicados no Diário do Governo.

Tinha um gabinete de leitura, uma sala de jogo, onde imperavam o whist e o voltarete, sendo quase incontáveis as representações teatrais e os concertos que ali tiveram lugar,Durante mais de um século foi palco de grandes festas e, durante muito tempo, o único ponto de reunião e convívio na praia da Granja.

Nova vida

Este ideia da Câmara de Gaia, anunciada durante a campanha eleitoral de Luís Filipe Menezes como um dos 48 projectos para os próximos 48 meses, pode assim devolver a dignidade devida a um imóvel que faz parte da memória colectiva do concelho.


Câmara de Gaia ameaça expropriar edifício do centro cultural Assembleia da Granja

Por Aníbal Rodrigues

A Câmara de Gaia prevê ainda concretizar alguns melhoramentos a nível de arruamentose passeios na zona da Praia da Granja, que já foi uma estância balnear das elites portuguesas


Está decidido. O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, quer instalar a Assembleia Municipal de Gaia no histórico edifício da Assembleia da Granja, mesmo que para isso seja necessário expropriar o imóvel. "Esta câmara decidiu que a Assembleia da Granja fica no domínio público, que venha a servir a Assembleia Municipal de Gaia e, no intervalo, um espaço cultural", afirmou Luís Filipe Menezes ao PÚBLICO.

Nesta altura, o autarca já deu instruções para que os serviços da câmara iniciem um processo negocial com o proprietário da Assembleia da Granja, com o objectivo de adquirir o edifício, actualmente em ruínas e para onde até já esteve aprovado um lar de terceira idade, que nunca se concretizou. "Dei instruções para que se procure chegar a um acordo", adianta Menezes. Mas, se o município não conseguir encontrar uma solução que agrade às duas partes, isso não deverá impedir a câmara de prosseguir com o que delineou para aquele espaço. "Não há acordo, a autarquia tem o direito de partir para a expropriação", resume o autarca.

Menos certo será o destino a dar ao edifício onde funciona a actual Assembleia Municipal de Gaia. "Pode ser demolido ou ficar para serviços municipais", equaciona o presidente da câmara.

Luís Filipe Menezes garante ainda que a Câmara de Gaia não descura a restante envolvente da Praia da Granja, que, no final do século XIX e princípio do século XX, foi um dos locais de veraneio preferidos pelas elites portuguesas, principalmente desde que foi construída a estação de caminho-de-ferro. Vultos da literatura portuguesa como Eça de Queiroz ou Sophia de Mello Breyner tiveram lá casa. A casa do autor de Os Mais foi entretanto demolida, o que suscitou polémica. A Praia da Granja foi também frequentada por outros contemporâneos de Eça de Queiroz, como Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Antero de Quental ou Guerra Junqueiro.Durante décadas, a Assembleia da Granja foi o principal espaço de convívio desta afamada e exclusivista praia nortenha. Para além da leitura e de uma sala de jogo, os seus frequentadores puderam desfrutar de inúmeros concertos musicais, peças de teatro e festas.

Como nos Campos Elísios

"Nós construímos a nova piscina da Granja coberta, recuperámos a descoberta e fizemos a marginal", recorda Luís Filipe Menezes em relação à Praia da Granja, situada na freguesia de São Félix da Marinha. O autarca acredita que estas obras estimularam também os particulares. "Hoje, mais de 50 por cento das casas da Granja estão recuperadas e habitadas", constata.

Menezes acredita que a transferência da Assembleia Municipal de Gaia para o mais do que centenário edifício da Assembleia da Granja será mais um contributo para que a zona recupere fulgor. Para além desta obra mais emblemática, conta ainda realizar algumas obras ao nível de arruamentos e de passeios. Desengane-se desde já quem pensar que os passeios da Granja poderão ser revestidos a granito ou outro material. Menezes garante que serão em saibro: "A ideia é apostar no bucólico, no romântico. E não é só para poupar dinheiro, é porque é o mais adequado." Dá o exemplo dos Campos Elísios, em França, onde também existem passeios em saibro.

ver em O PÚBLICO

http://jornal.publico.clix.pt/noticia/01-12-2009/camara-de-gaia-ameaca-expropriar-edificio-do-centro-cultural


BAIÃO: Presidente da Câmara anuncia criação do prémio de mérito cultural Eça de Quiroz

O autarca falava em Tormes, onde quinta-feita se iniciou um colóquio internacional com a participação de dezenas de investigadores e curiosos da obra do romancista


O presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro, anunciou quinta-feira a criação de um prémio de mérito cultural, com o nome de Eça de Queiroz, com o objectivo de distinguir “projectos de mérito em várias áreas da Arte”.
O autarca falava em Tormes, onde quinta-feita se iniciou um colóquio internacional com a participação de dezenas de investigadores e curiosos da obra do romancista.
José Luís Carneiro referiu que a tarefa de estruturar o prémio de mérito cultural está entregue à antiga ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, especialista na obra de Eça de Queiroz. “Já era tempo de uma figura ímpar, como Eça de Queiroz, ter um prémio com o seu nome, por tudo o que representa na nossa cultura e literatura. Esta é também uma forma de evidenciar o relevo desta instituição que trabalha todos os dias para manter viva a obra queirosiana”, disse José Luís Carneiro, dirigindo-se a Isabel Pires de Lima, presente no evento.
Antes, a presidente do Conselho de Administração da FEQ, Maria da Graça Salema de Castro, deu as boas-vindas aos participantes: “sejam bem-vindos a este que é o mais alto lugar queirosiano, que é também a vossa casa”, notou citando o autor Campos Matos.
A iniciativa “Sendas Queirosianas” vai na sua primeira edição e tem como tema “Os Estudos Queirosianos – Desafios Actuais”.
Até sábado são esperadas dezenas de participantes para assistir a uma quinzena de conferências.


ver em
TAMEGA ONLINE


http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2714

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reflectir sobre EÇA DE QUEIROZ A VÁRIAS Vozes


AGOSTINHO SANTOS

"Sendas Queirosianas" reúne diversos estudiosos para debater, de hoje, quinta-feira, a sábado, em Baião, obra do escritor

A iniciativa "Sendas Queirosianas/Colóquios Internacionais de Tormes" arranca hoje e decorre até depois de amanhã, na Fundação Eça de Queiroz, em Tormes, Baião. Vários especialistas nacionais e estrangeiros debatem a obra do escritor.

Começa às 14.30 horas a primeira edição de "Sendas Queirosianas/Colóquios Internacionais de Tormes", uma organização da Fundação Eça de Queiroz (FEQ) com o apoio da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A edição inaugural vai centrar-se sobre uma temática genérica, mas interpeladora, ao propor o tema "Os estudos queirosianos - desafios actuais".

Trata-se de uma iniciativa que, segundo os organizadores, pretende contribuir para a reflexão em torno e a partir da obra de Eça de Queiroz e do espaço mítico de Tormes. Para esse efeito, o objectivo é congregar estudiosos e investigadores da literatura, homens da cultura e das artes, professores e promotores culturais e agentes ligados às causas do ambiente e do mundo rural.

Assim, a FEQ quer imprimir regularidade a essa reflexão, que terá formatos diversos conforme o mote congregador de cada edição das "Sendas Queirosianas/Colóquios Internacionais de Tormes".

O colóquio é aberto ao público e funcionará em diversas sessões plenárias, reunindo na região um número razoável de estudiosos da obra do autor.

Entre os participantes, contam-se a ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima e Fátima Marinho, ambas professoras da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Izabel Margato, da Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil; Jordi Cerdá, da Universidade de Barcelona, Espanha, e Luís Fagundes Duarte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, entre outros.

O primeiro colóquio tem lugar às 15 horas. Presidido por Isabel Pires de Lima, conta com a intervenção de Álvaro Manuel Machado, que abordará o tema "Eça, a geração de 70 e a dicotomia cidade-campo", e com a de Teresa Pinto Coelho, que falará sobre "Eça de Queiroz e a cultura inglesa, novas perspectivas de estudo". Por seu lado, Isabel Margato fará uma intervenção subordinada ao título "O lugar tenso da modernidade nas 'cenas da vida portuguesa' de Eça de Queiroz".

Num outro painel de intervenções, que está previsto começar às 17.30 horas e é presidido por António Lourenço, falarão Miguel Real, sobre "O contexto filosófico e cultural do último Eça"; Irene Fialho ("Fradique, de novo") e Miguel Lume, sobre "Portugal e os portugueses em Eça de Queiroz".

Amanhã, os trabalhos terão inicío às 9.30 horas, com a interveção de Maria João Simões, acerca de "As estratégias realistas ao jogo paródico", seguindo-se Vicente Arsillo, que falará sobre "José Matias: o alibi e o espelho", e Alfredo Matos, que fará uma intervenção sobre "Eça de Queiroz, uma biografia, considerações sobre o género biográfico".

Ainda da parte da manhã, a partir das 11.30 horas, António Lourenço falará sobre "Eça de Queiroz e o naturalismo" e Isabel Pires de Lima abordará o tema "Eça: a literatura como pintura".

À tarde, às 14.30 horas, iniciar-se-á outro painel, desta vez, com Francisco Sousa Neto, que questionará as "Recriações contemporâneas do Fradique eciano: diálogos intertextuais", e Maria de Fátima Marinho centrará a sua intervenção em "De Eça a Mário de Carvalho: a eternização do mandarim".

Depois de amanhã, Maria João Reynaud fará uma intervenção, subordinada a "Eça e Raúl Brandão: uma hipótese deve, em princípio, considerar-se interrogativamente", Helena Santana falará sobre "Tópsius, Teodorico e Fradique: os usos modernos da religião" e Sílvio Alves irá repensar São Cristovão no conjunto da obra queirosiana."

VER EM jn

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1437011

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PRAIA DA GRANJA- AFINAL NÃO É TUDO MAU


Futuros empresários recrutados por "olheiro"

Projectos na incubadora de empresas de S. Félix da Marinha foram "caçados" nas escolas

NATACHA PALMA, LISA SOARES

A incubadora de empresas InovaGaia, em São Félix da Marinha, está praticamente lotada, mas os seus responsáveis continuam a recrutar jovens potenciais empresários em universidades, colégios e até escolas secundárias.



Inaugurada há menos de dois meses, a InovaGaia, inserida no Parque de Ciência e Tecnologia de S. Félix da Marinha, em Gaia, está bem perto de esgotar a lotação. Ali trabalham já cerca de 100 pessoas, na sua grande maioria jovens, muitos deles acabados de sair da universidade. Uns chegaram ali com uma mera ideia de empresa, outros já com um projecto, mas falta de meios para avançar. Outros foram pura e simplesmente recrutados.

Foi o caso de Pedro Silva e Pedro Rodrigues, sócios da CreativeBitBox, uma empresa dedicada à transformação de qualquer superfície, seja ela uma mesa, uma parede, um pedaço de chão ou uma montra, numa superfície totalmente interactiva, sem necessidade de sensores, algo que até há muito pouco tempo só era visto em filmes de ficção científica.

Os dois jovens, o primeiro de Braga e o segundo de Beja, foram os vencedores do prémio Jovem Empreendedor 2008 atribuído pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). E foi logo na cerimónia de entrega do prémio que os dois jovens foram "caçados" por Fernando Machado, director-geral da InovaGaia, qual "olheiro" do mundo empresarial.

E tal como nos clubes de futebol, o trabalho dos "olheiros" não se esgota, também o de Fernando Machado continua. É que os actuais "locatários" da incubadora têm apenas três anos para crescer e depois bater asas e há por isso que encontrar novos. Seja levando a cabo seminários, juntamente com o próprio presidente da InovaGaia, Álvaro Santos, seja em acções de promoção no ensino superior e até mesmo em colégios e escolas secundárias com cursos técnico-profissionais.

"O nosso objectivo é combater o desemprego no concelho e fazêmo-lo desafiando jovens a acabarem as licenciaturas e os mestrados e, quem sabe, a colocarem as suas teses em prática e criar empresas. Esse desafio devia ser dado a conhecer logo nas escolas secundárias, na chamada área de projecto, onde os estudantes podiam ser incentivados a criar um projecto de empresa. Nós vamos lá mostrar-lhes que, ao contrário do que possam pensar, não é assim tão difícil. Na InovaGaia, damos meios para irem mais longe", explicou Fernando Machado.

Mas não para muito mais longe. "A ideia é crescermos para os lados", gracejou António Castro, da empresa Solíndigos, dedicada às energias renováveis: "O objectivo é que, mal termine o nosso tempo na incubadora, possamos já ter condições para construirmos o nosso próprio espaço no parque tecnológico, aqui ao lado".

"Temos sentido um grande apoio ao nível da formação empresarial, na criação de sinergias entre as empresas, apoio ao acesso a financiamento.E por tudo isso queremos aqui continuar, agora na incubadora e depois no parque", concluiu António Castro.

ver em JN

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila Nova de Gaia

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Câmara de Gaia ameaça expropriar edifício do centro cultural Assembleia da Granja


No estado em que se encontra a Avª Sacadura Cabral é este .....a primeira avenida pedonal de Portugal e agora vêm dizer-nos que é muito IMPORTANTE A ASSEMBLEIA DA GRANJA.

AH! AH!

Onde está a pessoa ou pessoas que vão lucrar com isso?
Câmara de Gaia ameaça expropriar edifício do centro cultural Assembleia da Granja

Por Aníbal Rodrigues CM

A Câmara de Gaia prevê ainda concretizar alguns melhoramentos a nível de arruamentos e passeios na zona da Praia da Granja, que já foi uma estância balnear das elites portuguesas

Está decidido. O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, quer instalar a Assembleia Municipal de Gaia no histórico edifício da Assembleia da Granja, mesmo que para isso seja necessário expropriar o imóvel. "Esta câmara decidiu que a Assembleia da Granja fica no domínio público, que venha a servir a Assembleia Municipal de Gaia e, no intervalo, um espaço cultural", afirmou Luís Filipe Menezes ao PÚBLICO.

Nesta altura, o autarca já deu instruções para que os serviços da câmara iniciem um processo negocial com o proprietário da Assembleia da Granja, com o objectivo de adquirir o edifício, actualmente em ruínas e para onde até já esteve aprovado um lar de terceira idade, que nunca se concretizou. "Dei instruções para que se procure chegar a um acordo", adianta Menezes. Mas, se o município não conseguir encontrar uma solução que agrade às duas partes, isso não deverá impedir a câmara de prosseguir com o que delineou para aquele espaço. "Não há acordo, a autarquia tem o direito de partir para a expropriação", resume o autarca.

Menos certo será o destino a dar ao edifício onde funciona a actual Assembleia Municipal de Gaia. "Pode ser demolido ou ficar para serviços municipais", equaciona o presidente da câmara.

Luís Filipe Menezes garante ainda que a Câmara de Gaia não descura a restante envolvente da Praia da Granja, que, no final do século XIX e princípio do século XX, foi um dos locais de veraneio preferidos pelas elites portuguesas, principalmente desde que foi construída a estação de caminho-de-ferro. Vultos da literatura portuguesa como Eça de Queiroz ou Sophia de Mello Breyner tiveram lá casa. A casa do autor de Os Mais foi entretanto demolida, o que suscitou polémica. A Praia da Granja foi também frequentada por outros contemporâneos de Eça de Queiroz, como Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Antero de Quental ou Guerra Junqueiro.Durante décadas, a Assembleia da Granja foi o principal espaço de convívio desta afamada e exclusivista praia nortenha. Para além da leitura e de uma sala de jogo, os seus frequentadores puderam desfrutar de inúmeros concertos musicais, peças de teatro e festas.

Como nos Campos Elísios

"Nós construímos a nova piscina da Granja coberta, recuperámos a descoberta e fizemos a marginal", recorda Luís Filipe Menezes em relação à Praia da Granja, situada na freguesia de São Félix da Marinha. O autarca acredita que estas obras estimularam também os particulares. "Hoje, mais de 50 por cento das casas da Granja estão recuperadas e habitadas", constata.

Menezes acredita que a transferência da Assembleia Municipal de Gaia para o mais do que centenário edifício da Assembleia da Granja será mais um contributo para que a zona recupere fulgor. Para além desta obra mais emblemática, conta ainda realizar algumas obras ao nível de arruamentos e de passeios. Desengane-se desde já quem pensar que os passeios da Granja poderão ser revestidos a granito ou outro material. Menezes garante que serão em saibro: "A ideia é apostar no bucólico, no romântico. E não é só para poupar dinheiro, é porque é o mais adequado." Dá o exemplo dos Campos Elísios, em França, onde também existem passeios em saibro.