terça-feira, 30 de outubro de 2007

Urbanização em S. Félix da Marinha


Urbanização em S. Félix da Marinha já aloja 33 famílias A Câmara de Gaia entregou, ontem, as primeiras 33 habitações de um total de 150 edificadas na Urbanização Alberto Martins Andrade, em S. Félix da Marinha, homenageando o homem que liderou o Município após o 25 de Abril. A partir de amanhã, os moradores podem começar a recolher as chaves da casa nova, junto da GaiaSocial, depois de pedirem a instalação de água, luz e gás.A obra, traduzida em 75 casas T2 e outras tantas T3, custou à Autarquia 9,3 milhões de euros e demorou dois anos a ser inaugurada. Até ao fim do ano, serão entregues as restantes casas. "Durante estes anos, muitas coisas foram ditas, porque é mais fácil criticar do que fazer", disse Joaquim Almeida, presidente da Junta. "Há dias felizes", desabafou ao elogiar Marco António Costa, vice-presidente da Câmara e presidente da Gaia Social. "Se não fosse a sua persistência, não estaríamos aqui hoje. S. Félix da Marinha está-lhe eternamente grato, a si e ao presidente".Marco António Costa redireccionou os louros para a equipa da GaiaSocial. "Ao trabalho", disse, ao rematar um discurso curto e que serviu de lançamento a Luís Filipe Menezes. O presidente da Autarquia em S. Félix da Marinha uma "fim-de-semana prolongado" de inaugurações que "confirma a lógica de progresso" do concelho."Penso que este ritmo pode ser mantido até ao fim do mandato", disse Luís Filipe Menezes, líder do maior partido da Oposição, o PSD. "Tenho de estar em várias frentes, mas estou em primeira linha no concelho de Gaia. No entanto, é justo agradecer ao vice-presidente, Marco António Costa, cujo trabalho tem sido muito importante para não abrandar esta dinâmica de progresso", disse o autarca.Menezes congratulou-se com a forma como começou o realojamento. "Há apenas uma pessoa que não é da freguesia, o que é positivo, porque as pessoas não vão ser desenraizadas", disse, dando lustro às recomendações antes proferidas pelo presidente da Junta. "Tratem bem das vossas casas, que são vossas, também, por serem construída com o dinheiro dos vossos impostos".Menezes retribuiu os elogios ouvidos do presidente da Junta, que "tem uma quota de responsabilidade" na obra concluída e respondeu aos desafios lançados, minutos antes, por Joaquim Almeida. "Diria que 80% das suas pretensões para a freguesia estão já cumpridas", disse Menezes. Falta o arranjo da Rua das Árvores, na Granja, e obra no Centro Cívico, com o presidente da Câmara a não desarmar perante o "problema complexo que é o Complexo Desportivo" de S. Félixa da Marinha. "Terá de ser resolvido na lógica de uma parceria publico-privada", disse.
ver em Jornal de Notícias

OUTONO CULTURAL DA AJovem em S. Félix da Marinha

Outono Cultural
S. Félix Marinha - 2 Novembro - 8 Dezembro

Sexta-feira, 2 de Novembro
Sessão de Abertura - 21.00 H
Noite de Dança – 21:30
Local – Salão Paroquial
Organização – Grupo de Acólitos S. Félix Marinha

Sábado, 3 de Novembro
Noite de Tunas – 21:30 H
Local – Salão Paroquial
Organização – Grupo de Acólitos S. Félix Marinha

Domingo, 4 de Novembro
Café Concerto – 21:30 H
Local – Salão Paroquial
Organização – Grupo de Acólitos S. Félix Marinha

Sexta-feira, 9 de Novembro
Concerto – Quinteto Metais e “Clarinetíssimo” – 21.30H
Local – Capela N. Sr.ª Amparo (a confirmar)
Entrada Livre – Organização AJOVEM

Sábado, 10 de Novembro
Magusto da AJOVEM – 21:30 H
Local – Casa de lavoura de Joaquim Ramos (Matosinhos)
Entrada Livre para associados

Domingo, 11 de Novembro
Tarde Infantil - Cinema de Animação e actividades lúdicas – 14:30 às 18:00H (Com lanche para as crianças)
Local – Centro Cultural e Beneficente de S. Félix da Marinha
Entrada Livre – Organização Agrupamento 575 Escuteiros - S. F. Marinha

Sexta-feira, 16 de Novembro
Concerto – Coro do Mosteiro de Grijó – 21.30 H
Local – Igreja Paroquial ou Capela N. Sr.ª Amparo (a confirmar)
Entrada Livre – Organização AJOVEM

Sábado, 17 de Novembro
Noite de Fados – 22.00 H
Local – Centro Cultural e Beneficente de S.F.M.
Inscrições Limitadas (Tel. 91 3074861) – Organização AJOVEM


Domingo, 18 de Novembro
Concerto – VIOLINO E VIOLONCELO – 18:30 H
Local - Igreja Paroquial ou Capela N. Sr.ª Amparo (a confirmar)
Entrada Livre – Organização AJOVEM

Sábado, 24 de Novembro
Reconstituição do “Mata Porco” – 20:30 H
Local – Casa de lavoura de Joaquim Ramos (Matosinhos)
Organização: Centro de Recreio Popular de S. Félix da Marinha

Domingo, 25 de Novembro
Tarde de Cinema – Filme Português – 16:00 H
Local – Centro Cultural e Beneficente de S.F.M.
Entrada Livre – Organização AJOVEM

Sexta-feira, 30 de Novembro
Noite de Cinema Cómico – 21:30 H
Local – Centro Cultural e Beneficente de S. F. Marinha
Entrada Livre – Organização AJOVEM

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Maria Andresen nas Quintas da Leitura

A sessão de hoje do Quintas de Leitura intitula-se «Lugares e Passagens» e marca a estreia absoluta de Maria Andresen neste ciclo poético, às 22h00, no Teatro do Campo Alegre no Porto. Maria Andresen publicou até ao momento «Lugares» (2001) e «Livro das Passagens» (2006), ambos pela Relógio d’Água.
As leituras estarão a cargo da poeta Filipa Leal e dos actores Pedro Lamares e Sandra Salomé. Maria Andresen vai conversar com Rosa Maria Martelo e lerá alguns dos seus poemas.
Na performance, Margarida Mestre regressa com «Impressões», a partir de textos de Maria Andresen.
A imagem da sessão mostrará trabalhos do arquitecto Diogo Vaz, marido da poeta, falecido em 2005.
Em estreia absoluta em Portugal, apresenta-se Eldbjørg Raknes, uma cantora referência na improvisação vocal norueguesa.


Ver em O Primeiro de Janeiro
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c20ad4d76fe97759aa27a0c99bff6710&subsec=

RIO DAS FLORES Miguel Sousa Tavares novo Livro

É inevitável acreditar que o meio milhão de portugueses que leu o Equador esteja curioso quanto ao novo romance de Miguel Sousa Tavares. Afinal, até ao seu aparecimento na cena editorial nunca um autor que publicou um livro viu multiplicar por seis uma tiragem inicial de 50 mil exemplares para vender a leitores sôfregos de romances histórico-coloniais. Talvez por esta razão, e aproveitando o embalo e o mediatismo charmoso de quem escreveu tal best-seller, a editora desbaste mais um pequeno bosque para imprimir cem mil exemplares, de 632 páginas cada.Se fosse necessário definir em muito poucas palavras o segundo episódio desta saga literária protagonizada por Miguel Sousa Tavares, bastaria ser assim: intitula-se Rio das Flores e estará nas livrarias a partir de segunda-feira. Não é preciso dizer mais, porque se a receita funcionou uma vez, ela terá pés para andar por mais três ou quatro livros, todos com centenas de páginas, recheados de factos históricos a balizar a acção e de infelizes amores para impressionar.É obrigatório evocar o Equador quando se fala do Rio das Flores porque se continuam. O anterior termina com a morte do Rei D. Carlos e este tem quase início a partir desse facto. Os livros não se continuam, diga-se, mas completam o ciclo histórico de mudança que o autor parece querer explorar em romance.Tudo começa com a apresentação do alegado protagonista do Rio das Flores, Diogo Ribera Flores, e tudo acaba nele. Da primeira à última página, o universo criado pelo autor roda constantemente em torno de Diogo, sufocando com essa decisão outras personagens que tanto teriam para contar e satisfazer o leitor. De mal contrário sofre o cenário onde se desenvolve toda a acção do romance, pois, não satisfeito com a imensidão do latifúndio alentejano, o autor explora metade do mundo para colocar nele situações que, obstinadamente, deseja que existam no livro e que, sem dificuldades, embrulha numa mesma obra. Não é que tal situação vá criar problemas junto dos seus fãs - deixe-se isso para os críticos que cederem a escrever sobre o volume - porque aos leitores só resta viajar pelos 19 capítulos como se estivessem a consultar um catálogo de uma agência de viagens especializada na Península Ibérica e América do Sul. E não faltam nos textos de apoio desta "brochura" as histórias mais do que suficientes para cumprir o objectivo mais nobre de Rio das Flores, explicar como se fundou o regime que terminou a 25 de Abril de 1974. Curiosamente, esta intenção é a que mais surpreende no livro e só por essa razão já valia a pena publicá-lo. Pode ser que ao fim de seiscentas páginas as memórias da história mais recente fiquem na moda. Afinal é o autor de Equador quem as escreve...

Ver em O DIÁRIO DE NOTÍCIAS
http://dn.sapo.pt/2007/10/25/centrais/o_fascismo_amor_sousa_tavares.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Recuperação da casa de Verdemilho que pertenceu ao avô de Eça de Queiroz


Lisboa 6 de Agosto de 2007
Ex.mo Senhor dr. Élio Maia
Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
É na dupla qualidade de queirozianista e de arquitecto que mais uma vez me dirijo ao Município de Aveiro no sentido de contribuir para a recuperação da fachada da casa que pertenceu ao avô de Eça de Queiroz, em Verdemilho, na qual o escritor passou os primeiros anos da sua vida, até à ida para o Porto para o Colégio da Lapa.
Seria absolutamente impensável em qualquer país civilizado da Europa, como V. Ex.cia sabe, uma situação tão confrangedora como é o estado actual dessa fachada. Decerto que todos sabemos também que o Município está endividado, pelo campo de futebol, etc. etc.A verdade é que havendo vontade de se empreender qualquer coisa, o que até esta data não se tem verificado, a obtenção de dinheiro para realizar este projecto seria o menor dos obstáculos. O que é necessário é começar por fazer um dossier documentado com fotografias, incluindo um projecto e um faseamento, acompanhados de uma estimativa orçamental. Essa estimativa conteria o custo de aquisição do terreno. Com esse documento seria fácil avançar para um pedido de comparticipação da Gulbenkian (onde Eça goza de uma grande empatia) e implicar também o Ministério da Cultura, gerido por uma queirozianista, a drª Isabel Pires de Lima. Este último organismo, de posse do dossier, poderia estudar o processo legal de expropriação do terreno por utilidade pública, de modo a habilitar o Município a adquiri-lo. Alguns bancos poderiam ser também facilmente mobilizados para o efeito de comparticipação orçamental. Tudo isto é praticável e simples e o Município tem todos os meios indispensáveis para elaborar este dossier.A primeira questão a resolver é a posse do terreno pelo Município. Para a recuperação em vista, a ideia que me parece a mais simples e viável seria reconstruir a fachada, demolindo o andar espúrio que a desfigura e montar o brasão de armas que se encontra no Museu de Aveiro. Esta seria a 1ª fase dos trabalhos, obra muito simples e relativamente barata, que constituiria o essencial da recuperação. A fachada, depois de todo o resto demolido, ficaria, é claro, com os vãos abertos, como expressão de uma «fachada-memória». Mais tarde poderia pensar-se em fazer em anexo, mas separadamente da fachada, uma construção discreta em terraço, capaz de abrigar uma exposição permanente relativa a Eça de Queiroz e exposições temporárias. Junto uma perspectiva da reconstrução da fachada, ou seja da sua restituição à expressão primitiva.Na gerência municipal anterior à de V.Ex.cia tratei tudo isto com o então Presidente, infrutiferamente. Como faço parte do conselho cultural da Fundação Eça de Queiroz, facilmente este organismo participará também desta realização, muito embora não economicamente, pois não dispõe de verbas para o efeito. Em tudo o que diz respeito ao projecto poderei participar gratuitamente da sua elaboração juntamente com os serviços municipais. Como V.Ex.cia vê não se trata para já de construir nada, mas apenas de fazer o arranjo de uma simples fachada. Com o dossier constituído poríamos em marcha este projecto que só pode dignificar o município a que V. Ex.cia preside.Na expectativa de uma resposta de V.Ex.cia, sou, com os melhores cumprimentos.
Alfredo Campos Matos
Ver artigo emO Primeiro de Janeiro

terça-feira, 23 de outubro de 2007

MARIA ANDRESEN estreia nas Quintas da Leitura - uma Granjola






Maria Andresen em estreia nas Quintas de Leitura

25 de Outubro
Duas estreias absolutas nas Quintas de Leitura

A poeta Maria Andresen e a cantora Eldbjørg Raknes


A próxima sessão de Quintas de Leitura intitula-se «Lugares e Passagens» e marca a estreia absoluta de Maria Andresen neste ciclo poético, num espectáculo a realizar no dia 25 de Outubro, às 22h00, no Café-Teatro do TCA.

Maria Andresen publicou até ao momento dois livros: «Lugares» (2001) e «Livro das Passagens» (2006), ambos editados pela Relógio d’Água.


Sobre esta voz importante da moderna poesia portuguesa, escreveu Eduardo Prado Coelho no suplemento do jornal Público «Mil Folhas»: «É necessário dizer que a poesia de Maria Andresen institui uma voz de grande originalidade na nossa poesia. De certo modo, ela é abstracta, no sentido em que o é na sua inclinação conceptual. Mas nunca o abstracto foi tão figurado, nunca conseguiu avançar com tanta energia, e por vezes quase fúria, no concreto, no jogo metafórico, nas cores mais sensíveis e sensuais».


As leituras da sessão estarão a cargo da poeta Filipa Leal e dos actores Pedro Lamares e Sandra Salomé. Maria Andresen, que no início da sessão conversará com Rosa Maria Martelo, lerá também alguns dos seus poemas.

No habitual momento dedicado à performance, Margarida Mestre volta ao TCA para apresentar a peça «Impressões», construída a partir de uma remontagem de textos de Maria Andresen.

A imagem da sessão mostrará pinturas e desenhos do arquitecto Diogo Vaz, marido da poeta, falecido em 2005.

Tempo ainda para ouvir, em estreia absoluta em Portugal, a cantora Eldbjørg Raknes, uma importante referência no contexto de improvisação vocal na Noruega. Improvisação e composição com e sem palavras, capazes de nos suster a respiração.


Junte-se a nós: Quintas de Leitura




UM POEMA DE MARIA ANDRESEN
Os papéis ardem como arde a casa

e ardem cidades que dentro de mim guardava

em nomes alheados que articulo como

prece levantada ao encontro dos acasos.Mark Rothko

elevava as cores à ignorância de Deus


[in Livro das Passagens, Relógio d'Água, 2006]

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Novo Livro de GRANJOLA que não gosta da GRANJA


Sevilha, 1915 - Vale do Paraíba, 1945: trinta anos da história do século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade.
Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho.
Edição da OFICINA DO LIVRO

terça-feira, 16 de outubro de 2007

EÇA AGORA - Os Herdeiros dos Maias


A reinvenção das personagens de Eça de Queiroz numa história alucinante dos autores de O Código d`Avintes.

Tudo começa no Alegrete, palacete meio arruinado em que vive Afonso da Maia, avô de Carlos da Maia, jovem médico que se apaixona por Maria Hermengarda, fugindo dos ataques sensuais da Condessa de Varinho e deixando de lado a espampanante Lara Marlene, filha do riquíssimo Silvestre do Ó Saraiva, construtor civil que fez a sua larga fortuna através de métodos muito pouco recomendáveis.
À volta de Carlos movimentam-se Damásio Malcede, o lisboeta novo-rico, João da Régua, o eterno futuro-ministro, o Palma Cavalito, director da Trombeta do Demónio, e muitas outras personagens herdeiras dos famosos ?Maias? que se movimentam freneticamente numa crónica de costumes ao gosto deste tempo prodigioso do replay e do fast food.
No meio deste enredo surge mesmo o espírito de Eça de Queiroz a pôr alguma contenção a personagens e autores.
Num registo entre o queirosiano e a telenovela, quiseram os autores, cada um a seu modo, aplicar-se num enredo paralelo ao de Os Maias, observando a sociedade portuguesa do início do século XXI pelo monóculo risonho e severo do grande Eça. Resumiu um deles: ?Certamente, o Eça escreveria melhor mas não diria pior.?


Mário Zambujal

Luísa Beltrão

José Jorge Letria

Alice Vieira

João Aguiar

José Fanha

Rosa Lobato Faria

DA PRAIA DA GRANJA - Vêm no MAPA

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana (ASCR–CQ)


Exposição conta com os trabalhos de mais dois elementos da Confraria Queirosiana
Confrades expõem criaçõesPelo segundo ano consecutivo os Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, proporcionaram aos seus confrades um espaço de exposição para obras da sua autoria no «Salon d’Automne». Patentes no Solar Condes de Resende estão 35 trabalhos, de 13 associados.Diana Campos FerreiraOs Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana (ASCR–CQ) inauguraram recentemente o segundo «Salon d’Automne». Pelo segundo ano consecutivo, as salas de exposições temporárias do Solar Condes de Resende têm patente a arte dos seus confrades. Este ano, são mais os artistas e as obras expostas na mostra, onde são apresentados diversos tipos de estilos pictóricos, temas de propostas variadas, imãs mais universais, outras mais intimistas, que vão desde o retrato até à quase arte abstracta, passando pela criação da figuração pré-histórica, pelo neo-naturalismo e pelo neo-figuratismo, quer na pintura, quer na escultura.Fátima Teixeira, da comissão de arte dos ASCR-CQ explicou que o único requisito obrigatório para expor um trabalho nesta mostra é os participantes serem sócios da Confraria que, neste momento, conta já com cerca de 250 confrades. A ideia da iniciativa surgiu por parte da direcção da confraria, que “com o passar do tempo se foi apercebendo que entre o leque de associados que possuía, existiam alguns artistas, uns amadores e outros mais profissionais”. O ano passado expuseram na sala do Solar de Resende 11 confrades, mas este ano o número já aumentou para 13. Fátima Teixeira apesar de assumir não ser um “aumento muito significativo”. Deu-lhe o devido valor afirmando, “a diferença não é muito significativa, mas já cresceu”. Cada participante pode expor até três peças, havendo somente 4 dos participantes a apresentar duas obras, o que significa que estão patentes 35 trabalhos que variam entre a pintura, a cerâmica e a pedra. De acordo com Amélia Traça, “cada um de nós expôs temas que nos saíram cá de dentro e nos tocam de algum modo”. Todos com o seu próprio estilo e experiência retrataram aquilo que mais significado tinha para si, quer fosse do mero quotidiano ou de memórias passadas.Manuel Almeida dos Santos estava também presente, mas neste caso em representação da fábrica-atelier Cerâmica do Douro, a única fábrica de cerâmica que ainda persiste em Gaia. Esta empresa, também sócia da confraria decidiu fazer três peças para expor no Solar Condes de Resende com o intuito de manter viva a cerâmica em Gaia, respeitando os valores histórico-culturais que a caracterizam.
------------Curiosidade a Réplica de garrafa Para esta exposição, a Cerâmica do Douro apresenta uma garrafa de vinho do Porto, que é uma réplica da garrafa mais antiga deste vinho que tanto caracteriza o norte do país. Uma placa de azuleijaria com um provérbio inscrito e um covilhete com palavras de saudade e de nostalgia de Eça de Queirós são as duas outras peças que podem ser vistas nesta exposição que estará patente até ao final do mês.

A exposição é grátis para todos os familiares dos artistas, e o restante público pagará somente um euro.

ver notícia em O Primeiro de Janeiro
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01&subsec

PASSADIÇO VAI SER REFORÇADO

Apesar da Imagem ser de outro blog, aqui vai a notícia da autoria de Natacha Palma, hoje no JORNAL DE NOTÍCIAS
http://jn.sapo.pt/2007/10/15/porto/passadico_ser_reforcado.html
e a ver vamos como será?

"A empresa municipal Águas de Gaia vai proceder, muito em breve, a uma intervenção de fundo no passadiço junto à zona balnear na área entre a Granja, Gaia, e Espinho. Segundo o presidente do conselho de administração da Águas de Gaia, José Miranda de Sousa Maciel, trata-se de um troço situado em plena zona dunar e por isso mesmo com diversos desníveis, que tem sofrido, desde o início, múltiplos abatimentos, obrigando a intervenções de manutenção quase constantes.

Que o digam as centenas de pessoas que todos os dias percorrem a pé os cerca de três quilómetros do dito troço, pois rara é a vez em que não se confrontam com zonas de abatimento de um ou mais módulos de madeira dos quais é feito o passadiço e que normalmente ultrapassam com um salto ou um passo mais largo. A situação é velha conhecida dos pedestrianistas porém habituados a que o problema seja sempre resolvido num curto espaço de tempo.
"Não é normal deixarem passar tanto tempo sem virem arranjar o passadiço, daí ter estranhado quando num só dia contei cinco situações de tábuas caídas entre a Granja e Espinho, o que se torna muito perigoso sobretudo para quem não vai atento", contou Conceição Castro, de Espinho, isto num dia em que os tais casos já haviam sido resolvidos.
Atentos ao meio ambinteO presidente da Águas de Gaia fez ainda questão de frisar que os critérios de manutenção da estrutura não mudaram com o correr do tempo, continuando tal a ser uma prioridade para aquela empresa municipalQuanto à obra que irá ter lugar no troço entre a Granja e Espinho, José Maciel explicou que a intervenção não poderá nunca deixar de levar em conta o facto de se tratar de uma zona dunar e por isso uma área muito sensível em termos ambientais. "

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Antóno Eça de Queiroz - responde ao Questionário de PROUST


1.O que é para si a felicidade absoluta?
R- Desconheço o conceito
2.Qual considera ser o seu maior feito?
R- Conseguir, à distância, tirar um amigo duma prisão inglesa
3.Qual a sua maior extravagância?
R- Usar uma água de colónia que só se vende em Paris
4.Que palavra ou frase mais utiliza?
R- Provavelmente…
5.Qual o traço principal do seu carácter?
R- Casmurrice
6.O seu pior defeito?
R- Casmurrice
7.Qual a sua maior mágoa?
R- A morte prematura do meu Pai
8.Qual o seu maior sonho?
R- Ter uma quinta
9.Qual o dia mais feliz da sua vida?
R- Ainda não aconteceu…, mas o nascimento dos meus filhos andou lá perto
10.Qual a sua máxima preferida?
R- Não faças aos outros o que não queres para ti
11.Onde (e como) gostaria de viver?
R- Provavelmente em África – com muito dinheiro – ou em Portugal (nas mesmas circunstâncias)
12.Qual a sua cor preferida?
R- O azul turquesa
13.Qual a sua flor preferida?
R- Jasmim do Cabo
14.O animal que mais simpatia lhe merece?
R- O ornitorrinco, o burro, o cão (a cadela)… e muitos mais com o mesmo entusiasmo
15.Que compositores prefere?
R- Eric Satie, Mozart, Kurt Weill, Gershwin, Stravinsky
16.Pintores de eleição?
R- Lucien Freud, Turner, Picasso, Derrain, Cézanne, Amadeo, Vieira da Silva
17.Quais são os seus escritores favoritos?
R- Umberto Eco, Amin Malouf, Herman Hesse, Eça de Queiroz…
18.Quais os poetas da sua eleição?
R- Patrice de La Tour du Pin, Pessoa, Leonard Cohen, Syd Barrett, Jim Morrisson
19.O que mais aprecia nos seus amigos?R- Lealdade
20.Quais são os seus heróis?
R- Francisco de Assis, Teresa de Calcutá, Gandhi
21.Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
R- Kilgor Trout (Adeus abominável segunda-feira ou Pequeno-almoço de campeões, de Kurt Vonneggut Jr.), D. Quixote de La Mancha, Black Adder e Nosferatu
22.Qual a sua personagem histórica favorita?
R- Fernão de Magalhães
23.E qual é a sua personagem favorita na vida real?
R- Os meus dois filhos
24.Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
R- Lealdade e coragem
25.E numa mulher?
R- Lealdade, beleza e coragem
26.Que dom da natureza gostaria de possuir?
R- A renovação da primavera
27.Qual é para si a maior virtude?
R- Lealdade
28.Como gostaria de morrer?
R- Sem reparar
29.Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
R- Eu, sem dúvida, mas com alguns retoques…
30.Qual é o seu lema de vida?
R- Até onde me levar o engenho humano
e saiba mais sobre o autor GRANJOLA

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

EXPOSIÇÃO AQUISIÇÕES QUEIROSIANAS Para quando na GRANJA???


De 20 de Setembro a 27 de Outubro de 2007 Entrada livre Inauguração: 20 de Setembro de 2007 18h00
EXPOSIÇÃOAquisições QueirosianasExposição ilustrativa das Aquisições Queirosianas desde 1977 até aos nossos dias.
A Biblioteca Nacional de Portugal promove uma exposição ilustrativa das Aquisições Queirosianas desta instituição desde 1977 até aos nossos dias.
Trata-se de exibir os manuscritos autógrafos de Eça de Queirós adquiridos pela BNP, através de compra ou oferta, nos últimos trinta anos.
Deste conjunto de documentos destacam-se três grandes grupos: cartas dirigidas por Eça a amigos e companheiros de geração – Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Jaime Batalha Reis, Mariano Pina, Conde de Arnoso – presentes nos respectivos espólios e, sobretudo, as cartas inéditas escritas ao seu superior no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Jesuíno Ezequiel Martins, procedentes da Torre do Tombo. O segundo grupo engloba dois manuscritos completamente desconhecidos até à sua compra, em 2001 e 2004 - «Almanaques» e «Cartas de Fradique Mendes» - e fragmentos do autógrafo «O primo João de Brito», texto que viria a originar O primo Basílio.
Finalmente, o núcleo mais importante desta exposição inclui manuscritos dos romances A cidade e as serras, A Ilustre casa de Ramires e do artigo «Novos factores da política portuguesa». Perdidos há mais de trinta anos, estes autógrafos, doados à Biblioteca Nacional pela Fundação Millenium BCP, vieram enriquecer grandemente os fundos do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional e acrescentar materiais preciosos para o trabalho dos investigadores da vida e obra de Eça de Queirós.
Na mesma ocasião foi lançado um catálogo / roteiro da exposição contendo ensaios de Jorge Couto , Isabel Pires de Lima, Carlos Reis, A. Campos Matos, Irene Fialho e Manuel Vieira da Cruz.
Outras informações sobre a exposição poderão ser solicitadas para o correio electrónico: rel_publicas@bn.pt, ou pelos telefones 21 798 2068/21 798 2428.
Visitas Guiadas (por inscrição)

Terças e quintas-feiras às 15:00h

Marcações através dos telefones 21 798 2068 / 21 798 2428 ou do endereço electrónico rel_publicas@bn.pt
e consulte o site em

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

PASSEIO DE BICICLETA da GRANJA até GAIA

AJOVEM CONVIDA:

Passeio de Bicicleta
5 Outubro, 09:30 horas

Comparência na Granja – Esplanada Fernando Ermida –
com participação livre

PRELÚDIO - de INÊS BOTELHO filha de GRANJOLA



Aos 21 anos, Inês Botelho acaba de lançar o quarto livro: «Prelúdio» é o seu primeiro romance
Um prenúncio de luz.Nasceu em 1986 em Vila Nova de Gaia. Estudante de Biologia na Faculdade de Ciências do Porto, Inês Botelho começou a publicar a trilogia de literatura fantástica «O Ceptro de Aerzis» aos 17 anos. A colecção Jovens Talentos da Gailivro começou por acolher os seus três primeiros títulos: «A Filha dos Mundos» (2003), «A Senhora da Noite e das Brumas» (2004) e «A Rainha das Terras da Luz» (2005). Este mês, chega às livrarias o primeiro romance de Inês: «Prelúdio», publicado pela mesma editora, mas agora na colecção Enredos. A jovem cientista das letras adianta: “Esta é uma história de histórias. Um livro de silêncios”.
Ora, se alguém disse um dia “Vou entrar para a Literatura como se entrasse para o convento”, talvez esse seja o caso da jovem escritora, a quem hoje não sobra muito tempo para estudar – com tantos encontros com os seus leitores em escolas e bibliotecas.E o livro? E a literatura? Em «Prelúdio», a personagem central luta contra uma doença. A infância e a morte são, aliás, pontos cardeais nas histórias de Inês Botelho.
Da apresentação«Prelúdio», da editora Gailivro, foi apresentado pelo jornalista e escritor Sérgio Almeida, a 22 de Setembro, no Museu Soares dos Reis. No próximo dia 12, Inês Botelho estará na FNAC do NorteShopping, às 21h, ao lado do Professor Celso Gomes.
Ver toda a notícia e entrevista em O Primeiro de Janeiro